Espero que gostem meus amores, eu particularmente amei! Beijão, Loves Wanted
Pdv Renata
– EU NUNCA QUIS MAGOAR VOCÊ... - Tom disse passando as costas de sua mao em meu rosto.
– Não quis mas magoou Tom. E muito. Eu não quero ficar aqui sofrendo. - falei com um nó na garganta.
– ENTÃO VOCÊ VAI DEIXAR TUDO IR PARA O LIXO? - ele perguntou deixando uma lagrima cair.
– É melhor eu ir Tom. Vai ser melhor pra nós dois. Você vai ter tempo pra pensar e se decidir. Eu não vou ficar TENTANDO TOCAR SEU CORAÇÃO. Você vai ter que se decidir sozinho! Mas eu vou esperar a sua decisão. - Falei e beijei sua testa.
Peguei minhas malas e sai, deixando Tom sozinho em nossa casa. Eu não queria isso, mas ele precisava pensar.
PDV TOM
Eu não queria admitir mais Renata tinha razão. Eu não quiz magoa-la mas aconteceu. Eu reencontrei-me com Kelsey escondidamente e Kelsey acabou me beijando. E Renata viu tudo.
Renata sabia que Kelsey era minha Ex. E agora ele estava indo embora depois de Dois anos juntos. Ela estava indo por que eu era um idiota. Sim IDIOTA. Como eu pude acreditar que Kelsey queria apenas tomar um café como bons amigos? Claro. Ela tinha feito tudo isso para terminarmos. Ela nunca conseguiu engolir a ideia que eu a troquei pela Renata. Nunca. Ela nunca foi capaz de acreditar que eu não sentia apenas atração física pela Re. Ela nunca acreditou que eu amo a Renata como tudo, como eu jamais a amei. Ela nunca viu a Renata que eu via: uma mulher linda, carinhosa e meiga. Uma mulher que me ouvia, que ria junto comigo. Que me amava!
Mas eu realmente precisava pensar. E muito. Eu não queria magoar Renata.
Tomei um banho e liguei para Kelsey, convidei-a para irmos ao parque.
Assim que cheguei lá, Kelsey veio ao meu encontro e me deu um selinho. Eu abaixei a cabeça.
– O que foi Tom? - ela perguntou enquanto meu queixo de modo a fitar seus olhos.
– Nada. - Falei e dei um sorrisinho de lado.
– Vamos tomar um sorvete? - ela me puxou.
E assim foi aquela tarde. Eu fiquei com Kelsey embora minha mente estivesse com a Renata.
Vários dias se passaram desde que Renata sairá de casa. Eu a via quase todos os dias. Mas eu não podia toca-la. Não podia beija-la. Não podia te-la em meus braços.
Então, em uma dessas noites frias de Londres eu fui ao Bar com Max e Jay. Contei pra eles que Renata tinha saído de casa.
– E você deixou cara? - Jay perguntou indignado.
– Eu precisava pensar cara! - me defendi.
– Pensar? Pensar em que Tom? - Max perguntou.
– Pensar em tudo. Eu não queria magoa-la. Ela não merece que eu a engane. - falei.
– Tom? Você a ama? - ele perguntou.
– Claro que sim! Ela é parte de mim! - falei sentindo um nó preso em minha garganta.
– Então porque você a deixou ir? - Jay perguntou.
– Porque eu precisava pensar! - Gritei.
– Tom - Max começou. - Quando a gente ama, não precisamos pensar cara, nós agimos. A Renata é linda, maravilhosa. Vocês estão juntos a dois anos. Você acha que ela vai ficar quanto tempo esperando você "pensar"? - ele falou serio - Alias Tom, você tem que pensar se o beijo da Kelsey significou algo.
- Eu não sei cara. Eu magoei a Renata, e muito. Embora eu não quisesse. Mas depois que a Kelsey me beijou nós saímos novamente e ela me deu um selinho... - admiti de cabeça baixa
– E? O que você sentiu Tom? - Max perguntou.
– Na real? Eu não senti nada. Alias... Eu queria comprovar que eu não sentiria nada.
– Então a pergunta é: O que você ainda esta fazendo aqui que não foi procurar a Renata? - Jay falou cruzando os braços.
– Eu vou esperar mais um pouco. - Falei. - Eu quero tocar o coração dela, mostar que eu a amo.
– O meu amor... - Max ironizou - Ela não le mentes e nem é advinha pra saber que você quer tocar o coração dela. - Jay caiu na gargalhada.
PDV Renata:
Vários dias se passaram desde minha briga com o Tom. Eu o amo, amo muito. Mas vê-lo beijar a Kelsey foi de mais pra mim. Eu não podia aguentar isso.
Imagine-se no meu lugar: Você esta andando pela rua, quando vê seu namorado/noivo/Marido em uma praça beijando a Ex dele! Eu fiz de conta que não vi pois se não iria arrancar os cabelos daquela Oxigenada.
Eu fui pra casa e esperei ele chegar. Assim que ele chegou eu ja estava com as malas prontas. Iria ficar na casa de uma amiga. Ele chegou e viu as malas. Então ele contou tudo o que aconteceu.
Eu não consigo acreditar que ela o beijou, embora meu coração disse-se que era verdade.
Ele teria que me mostrar que era verdade.
No dia seguinte em que estava na casa de minha amiga, recebi o resultado de um exame que eu havia ido fazer alguns dias atras.
Assim que abri-o senti as lagrimas envariderem meu rosto sem dó nem piedade.
Eu precisava tomar uma decisão. Eu não poderia ficar eternamente esperando o Tom pensar. Eu tinha que tomar uma decisão. Mas agora eu ia continuar ali.
Continuei trabalhando normalmente e as vezes eu via Tom, lindo como sempre, e sentia meu coração se apertar. Eu queria te-lo comigo novamente, mas isso parecia impossivel.
Os dias foram se passando e entao eu recebi uma proposta otima de trabalho. Mas seria em outra cidade, eu teria que me mudar. Pensei um pouco sobre isso e decidi que seria bom pra mim. Assim eu poderia me recuperar bem, e esquecer o Tom. Começar uma vida nova, embora sem ele.
Talvez meu coração não suportase ficar sem ele mas eu teria que tentar. Não seria ruim para ele se eu fosse, afinal se eu partir ele ficara com a Kelsey sem problemas. Sim. Eu iria deixa-lo. Não ha ninguem como ele no mundo e nunca havera. Mas... Eu o deixo. Talvez ele seja mais feliz com ela. Talvez ele tenha uma familia com ela. Eu o amo muito e o que mais quero é a felicidade dele. Isso é a minha prioridade. Não vou negar, só de imaginar ele com ela sinto uma enorme dor no peito mas talvez seja melhor. Concordei com a proposta e em duas semanas eu iria para Bradford. Lá eu ia esquece-lo, embora eu saiba que sera quase humanamente impossivel.
Duas Semanas...
PDV Tom...
Os dias foram se passando e cada vez eu tinha mais vontade de ver Renata e traze-la de volta para mim. Mas sempre que eu pensa em ir falar com elaAlgo acontecia e acabava me impedindo de conversar com ela. Eu Amo a Renata. Isso nestes ultimos dias se tornou claro para mim. A cada dia sem ela, EU ESTAVA PERDENDO A PACIENCIA. Eu não aguentava mais ficar sem ela. Não conseguia mais. Desde que eu conversara com os meninos, duas semanas ja tinham se passado e eu via-a quase sempre.
Um dia apos o trabalho fui até onde ela trabalhava e fiquei esperando-a. Mas ela naõ apareceu. Estranhei, Renata não era de faltar. Sera que tinha acontecido alguma coisa com ela?
Tirei tais pensamentos de minha cabeça e fui para casa. No dia seguinte fui lá novamente, mas ela de novo não apareceu. Resolvi ir a casa de Larissa ver se ela estava, e assim que cheguei lá chamei-a. Ela não apareceu. Chamei-a novamente e nada. Quando estava desistindo Larissa saiu lá:
– Oi Tom, desculpe estava no banho... - Fui direto.
– Larissa a Renata esta? Preciso conversar com ela! - falei.
– Tom ela não esta mais aqui... - ela falou.
– Como não? Aonde ela esta? - perguntei confuso.
– Ela se mudou.. E pediu que eu não lhe conta se para onde Tom. Eu sinto muito. - ela falou e foi fechando a porta.
– Espera. - falei e pus um pé na porta impedindo-a de fechar - Por que ela foi embora e por que não é pra você me contar?
– Ela recebeu uma proposta no trabalho e ela resolveu te esquecer Tom! Ela sofreu muito com o que aconteceu, e agora ela não pode se abalar. Ela foi pra... Se cuidar... - ela falou meio receosa.
– Se cuidar? Me esquecer? Larissa?! Eu preciso da Renata!! - Gritei
– Eu sinto muito Tom, mas eu prometi que não te falaria onde ela esta. - ela disse e forçaou a porta fechando-a.
Senti meu Mundo desmoronar. Ela tinha ido em bora. Ela queria me esquecer... As lagrimas me tomaram de subito e sentei-me nas escadas da casa de Larissa e permiti-me chorar. Talvez eu merece-se mesmo. Eu fui um idiota. Eu esperei de mais...
Depoois de um bom tempo ali sentado, resolvi ir beber um pouco.
Assim que cheguei-la tomei uns copos de Wiski, Vodka, e logo varias garotas apareceram para conversar comigo. Eu ate tentava, mas elas nem de longe lembraram a Renata. Não, elas não eram nem IMITAÇÔES da Re. Elas eram OUTRAS, NÃO ERAM A RENATA. NÃO ERAM A MINHA RENATA! Uma garota começou a puxar assunto e tals, mas sabe quando você não consegue? Não que eu não quisesse mas eu simplesmente não conseguia. Eu não consegui olha-las e velas, ELAS ERAM OUTRA NÃO A RENATA.
Apos mais uns copos resolvi ir para casa. Tomei um banho, me joguei na cama e senti ali ao meu lado a ausencia de Renata. Meus olhos se inundaram, e em meio ao choro acabei adormecendo.
No dia seguinte quando acordei, eu pulei da cama. Eu ia achar a Renata. Nem que ela estivesse do outro lado do mundo, mas eu ia achar e ia traze-la de volta para casa. Liguei pro James e pro Nathan, sei que eles são viciados em coisas eletronicas, entao poderiam me ajudar. Fui até uma loja, comprei dois chips de celular novo. Com um deles eu - com a voz desfarçada - liguei para Larissa e disse que era um.. Médico dela e tinha perdido seu numero, mas precisava falar com ela e então eu havia ligado pro telefone para contato. Larissa nem desconfiou que era eu, e passou o numero.
Logo após coloquei o outro chip e com a ajuda dos meninos consegui rastrear a ligação. Liguei para ela e enventei varias desculpas, falei que era de uma loja e tals. Bom, eu consegui fingir para ela por tempo o suficiente para conseguirmos achar o endereço da chamada. Assim que conseguimos eu falei:
– Renata, estou indo te trazer de volta meu amor! - falei e desliguei o telefone.
– Esta aqui Tom: Bradford neste endereço... - Nathan me passou.
– Obrigado cara! - Falei - mas agora eu tenho que ir trazer minha Renata de volta para casa. - disse.
– Vai lá cara! - Jay insentivou.
Peguei algumas peças de roupa coloque em uma mala, peguei os documentos e sai. Fui pro aeroporto e pra minha alegria em 30 minutos um avião decolaria para BradFord.
...
Assim que pisei naquela cidade senti meu sangue gelar em minhas veias. Peguei um taxi e mandei-o ir para o endereço da casa em que ela estava. Assim que seguei vi que a casa estava toda fechada. Renata não estava. Sentei-me na varanda e fiquei ali observado as casas visinhas. Ela um lugar lindo de se viver com certeza. O tempo foi passando e acabei adormecendo. Acordei quando a voz que a dias povoava meus pensamentos me chamou:
– Thomas? - abri meus olhos e assim que a vi corri até ela ergui-a em meus braços e dei um abraço bem apertado retirando-a do chão. - Tom... Me solta! - ela pediu.
– Não! Devo ser maluco se te deixar ir,Você era tudo que eu precisava saber, Volte pra casa, Eu sinto como se estivesse morrendo, Porque eu continuo ligando, Todos os pontos que me trazem pra cá,E eu estou perdido...
– Tom eu... - coloquei um dedo em seus labios silenciando-a.
– Estou perdendo a paciência, Cansado de imitações, Procurando alguém pra, Substituir o seu coração, Todas com quem eu falo, São apenas outras, Me faz pensar,Em como estamos tão distantes
– Tom, eu te dei um tempo para pensar. E... - interrompia-a novamente.
– Sim Re, e eu pensei. Eu vi que Toda direção pra qual eu me viro, É a direção errada, Todas as pessoas que eu e vejo são as erradas, Me lembrando que eu simplesmente, Não consigo substituir o seu coração
– Tom... - ela chamou-me com lagrimas nos olhos.
– Renata - sussurei seu nome e colei nossas testas juntas - Eu te amo Renata. Sempre te amei. Me perdoe por favor. Eu Nunca quiz te magoar. Volte para casa comigo. - falei e Renata começou a chorar ela me abraçou apoiando sua cabeça em meu ombro.
– Tom... Eu tambem te amo! - ela disse depois de um longo tempo me abraçando.
– Vamos voltar pra nossa casa meu amor. Esquecer tudo isso e vivermos felizes novamente. - falei passando as costas de minha mao em suas rosto numa tentativa inutil de secar suas lagrimas que caiam sem sessar.
– Tom... É melhor eu ficar aqui...
– Porque Renata? Porque não podemos voltar para Londres e vivermos felizes novamente? Só eu e você... - ela me enterrompeu.
– Não podemos voltar a ser felizes somente eu e você! - ela disse e um sorrisinho foi se fomando em seus doces labios. Encarrei-a.
– E Porque não? - perguntei. Ela pegou uma de minhas mãos e colocou sobre sua barriga.
– Porque se eu for, THOMAS ANTONY PARKER JUNIOR esta indo tambem! - ela disse sorrindo. Eu arregalei meus olhos.
– O que?
– Tom... Eu estou gravida! - ela falou.
– Mas... Porque não me contou?
– Porque eu havia ido fazer os exames no dia em que brigamos e ... - não a deixei terminar e a beijei.
Eu sentia falta dos beijos de Renata. De todo o carinho que ela me dava.
– Vamos esquecer isso. - falei - Agora somos uma família. Se você prefere ficar aqui em BradFord tudo bem. Nós ficaremos juntos! - disse arrumando uma mecha de seu cabelo.
– Tom...
– Estive em muitos lugares
Gritei por você
Mas ainda assim
Não consigo te substituir
Procurei em todos os lugares
Todos os lugares, todos os lugares
Pra substituir o seu coração
Pra substituir o seu coração
– Eu te amo Thomas! - ela sussurou.
– Eu tambem te Amo Renata! - falei e abracei-a.
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