segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Lie To Me



Gente, este capitulo foi feito pela DaniBird ok?
Avisos: Insinuação de sexo e alcoolismo!


Lie To Me

A vida agitada de Londres me deixa nostálgica.  Como poderia ser tudo tão diferente. . .  Poderia estar la eu e você apenas nos divertindo sob a chuva de verão, sem nos importarmos com um resfriado decorrente, ou se sentiríamos frio depois, a simplicidade dos momentos me faz perceber o quanto agora  esta diferente.
Mas chega de pensar no meu passado tão esquecido,  porque o presente esta diante de mim tão diferente,  eu e ele já não é mais tão simples,  nos não somos os mesmos.
Hoje ha muitas implicações, uma delas é a desconfiança, sinto que não posso mais confiar plenamente no Max.
Já era de se esperar que nosso relacionamento estivesse abalado,  por conta de meu trabalho fora de Manchester,  Max um jogador de futebol e eu uma secretaria empresarial.  O conhecia tão bem, antes de sermos namorados éramos grandes amigos,  todos acharam estranho no inicio,  porque a garotinha tímida e o garoto rebelde não seriam o tipo perfeito de casal.
Com as minhas merecidas férias eu poderia retomar a minha antiga vida,  não seria apenas dois finais de semana a cada mês,  mas sim,  um mês inteiro. 
Cheguei a nosso apartamento e senti que "nosso" não parecia ser mais tão aplicável a mim,  estou me sentindo uma intrusa,  quanto mais avanço para dentro do imóvel via suas coisas jogadas  no chão por tudo que é canto e mais eu sentia o quanto minha volta seria complicada.  Comecei então uma faxina, troquei de roupa vestindo algo mais confortável e prendi meus cabelos,  abri a casa toda e recolhi as roupas jogadas e coloquei na maquina de lavar,  varri a casa e arrumei a nossa cama,  o que antes era uma fusão de cuecas e meias e shorts sujos agora é um quarto limpo e arejado.  Quando já tinha normalizado tudo ouvi a porta sendo aberta, fui recebe - lo.  Quando me viu ficou assustado, mas logo sorriu.
 - Amor porque não me avisou que vinha,  pelo menos eu teria arrumado a casa como surpresa para você - ele disse vindo ao meu encontro e me dando um selinho.
 - Na verdade Max, eu deixei um recado no seu celular,  e faz alguns dias que eu deixei um e - mail lhe avisando querido - eu disse sem graça.
 - Ops! Não vi! Desculpe - me - ele disse sorrindo amarelo.
 - Sem problemas, vá almoçar  - eu disse indo para a cozinha.
 - Você emagreceu ainda mais, o que você tem? - perguntou ele me abraçando de costas.
 - Acho que é o trabalho meu amor - eu disse suspirando pesadamente.
 - Pensei que estivesse doente.  Vamos à algum hoje esta bem? - perguntou - me ele beijando meu pescoço.
 - Aonde quer ir? - perguntei de olhos fechados desfrutando de nosso momento.
 - Uma boate quem sabe? Sair para beber e dançar a fará bem - ele sussurrou em meu ouvido.
 - Acho que não será possível para mim, pois estou cansada, pensei em apenas pedir uma pizza para o jantar e conversar - eu disse com as minhas mãos sob as suas.
 - Você que manda - ele disse me dando um beijo por trás da orelha.
Separamos-nos e ele foi por o seu almoço.
 - Não vai almoçar? - perguntou - me ele sentado à mesa já comendo.
 - Agora não, estou sem fome - eu disse bebendo água juntamente com o meu comprimido contra a enxaqueca horrenda que estou sentindo.
 - Por isso que esta assim, nunca tem fome - ele disse quase acabando de comer.
 - Estou em meu peso normal, só emagreci de uns dias pra cá - eu disse sorrindo.
 - Gosto de você como é, e como será - ele disse, a desconfiança deu uma trégua e me fez pensar que talvez fosse somente coisa da minha mente.
 - Isso é  bom - eu disse recolhendo seu prato e lavando a louça do almoço.
 - Deixe isso para depois venha comigo - ele disse me pegando pelo braço.
 - Só um momento Max - eu disse terminado de enxáguar um prato.
  - Anna Jhulia, você não costuma ser assim - ele disse me provocando.
 - Estou ocupada amor, e além de tudo molhada - eu disse lavando um copo.  - E agora você também - eu disse me virando e o molhando.
 - Oh,  é assim? - ele perguntou sorrindo.
 - Sim  - eu disse balançando a cabeça.
 - Então esta bem - ele disse me pegando pela cintura e me pendurando em seu ombro.
 - Max você sabe que eu fico tonta me Poe no chão - ordenei já zonza por ver tudo de cabeça para baixo.
 - Eu vou te dar um banho amor - ele disse me levando para o nosso quarto em direção do banheiro.
 - Não Max, eu vou passar mal - eu disse mais zonza ainda.
 - Não seja por isso - ele disse me pondo no chão e fechando o banheiro, me sentei na privada para poder normalizar minha visão, ele entrou no Box do banheiro e ligou o chuveiro.
 - Vem Anna! - ele disse de lá de dentro.
 - Não Max! - eu disse piscando algumas vezes.
 - Esta bem Anna.  Esta sentindo alguma coisa? - ele disse aparecendo na porta do box ainda vestido.
 - Já estou melhor, pode abrir a porta pra mim? - perguntei ficando de pé.
 - Anna não seja teimosa - ele disse sorrindo, vindo em minha direção.
 - Não me contrarie - eu disse sorrindo indo para a porta ficando contra ela.
 - Chega de nãos Anna - ele disse com seu corpo muito próximo ao meu.
 - Não Max - eu disse, ele me ignorou por completo e me beijou, pouco a pouco eu fui cedendo, tirei a mão da maçaneta da porta, porque afinal ele estava com a chave, e com a mão que antes estava ocupada eu agarrei sua cintura subindo a sua  camiseta, nos afastamos para eu poder tirar sua camiseta, ele não perdeu tempo em tirar a minha blusa, nos ofegamos por um estante o que me deu tempo de empurra - ló para dentro do box, quando a água entrou em contato com nossos corpos ele tentava tirar meu short, percebi o quanto sentia sua falta, o quanto eu sentia falta de seu jeito apressado e decisivo, quando tirei sua mão dos botões do meu short e eu mesmo o tirei, ele aproveitou o momento para tirar a sua calça, quando voltou a me beijar sua luxuria era ainda maior, o empurrei para debaixo d'água e continuamos a nos beijar ele me tocava com desejo e eu retribuía da mesma forma, sua mão estava no feixe do meu sutiã quando fomos interrompidos pelo toque do meu celular, que estava no meio da roupa molhada, que por sorte também não estava molhado.
 - Desculpe Max - eu disse pegando o celular e atendendo, peguei sua calça e achei a chave no bolso, era minha mãe querendo saber se estou bem, quando sai do banheiro e peguei uma toalha, me enrolei nela e me sentei na cama enquanto conversava com ela.
 - Sim mamãe eu estou com o Max, afinal eu iria para onde? - eu disse respondendo suas perguntas insistentes, pelo visto o Max havia decidido tomar banho sozinho.
 - Não sei minha filha, por telefone você me parecia insegura sobre ele, mudou de ideia? - perguntou ela, e eu até poderia ver sua testa se enrugando em preocupação.
 - Não sei mamãe, não estava com cabeça para isso - eu disse me lembrando de que ela havia nos interrompido.
 - Era só isso, lembre - se Anna, eu e seu pai sempre estaremos de braços abertos para te receber de volta, você e ele se precipitaram ao decidir morar juntos. . .  - eu a cortei, pois sabia a aonde ia a conversa.
 - Mamãe isso foi a quase dois anos atrás, e bom, queríamos esta mais perto um do outro.  Depois conversamos pode ser? Depois vou ai - eu disse querendo desligar antes que ela retomasse o discurso.
 - Ok, venha aqui de noite pode ser? - ela perguntou.
 - Talvez eu va ai de tarde  -  eu disse lembrando - me que eu ia ir comer pizza com ele e ficar em casa.
 - Esta bem, até mais tarde - ela disse desligando. 
Quando tirei o aparelho do ouvido o Max apareceu, fez um bico chateado.
 - Era minha mãe - eu disse passando por ele e indo tomar banho.
Quando tirei as peças intimas e entrei debaixo do chuveiro ele apareceu pelo box quase vestido.
 - Bom meu amor, estou indo treinar e talvez eu fique a tarde toda por la, você se importa? - ele perguntou, desliguei o chuveiro e peguei minha toalha novamente e fui para o quarto pensando em algo para falar.
 - Esta bem amor, eu vou na casa da minha mãe mesmo - eu disse abrindo o guarda - roupa em busca de um vestido.
Ele vestiu uma camiseta e eu aonde vestia minha roupa, quando terminou ele sorriu e veio na minha direção me dando um beijo na testa.
 - Da próxima vez amor, deveremos nos lembrar em deixar o celular fora de alcance - ele disse sorrindo, peguei um pente comecei a pentear meus cabelos.
 - Da próxima vez não me carregue de cabeça pra baixo - eu disse sorrindo também.
 - Vou me lembrar, até mais tarde - ele  disse saindo do quarto, sorri da situação por um tempo e depois eu retomei o que estava fazendo, depois de pentear meus cabelos, eu fui no banheiro recolher a roupa e quando peguei a calça do Max eu senti seu celular ali.  Sai do quarto com as roupas na mão e vi que ele não estava mais ali, o celular estava tocando, a tentação foi grande quando eu vi no visor o nome Elise, não atenderia, uma vez jurei a mim mesmo não fazer isso, mas quando a chamada caiu na caixa postal eu vi que havia algumas mensagens com o nome dessas Elise.  Abri uma, a curiosidade foi demais.  Estava escrito o seguinte: "Cadê você" poderia até ser uma amiga, mas quando agente ja desconfia a historinha de amiga se torna invalida, porque afinal, éramos amigos não é?!
Decidi que não iria olhar mais nenhuma mensagem, queria saber dele mesmo.
Peguei minha bolsa e sai, iria caminhando até casa da minha mãe o que me daria tempo para esfriar a cabeça, fiquei pensando por todos o percurso mas não cheguei a nenhuma conclusão, quando toquei a campainha minha mãe mesmo atendeu, ela sorriu contente e me puxou para um abraço forte.
 - Vem vou mandar que sirva um chá para nos - ela disse me puxando para dentro de casa.
 - Mamãe, não gosto de chá, que tal um conhaque? Ou até mesmo uma taça de vinho? - perguntei, ela arregalou seus olhinhos que eram da mesma cor que os meus verde folha. 
 - Algum problema querida? - ela disse e fez o pedido para sua empregada.
 - Até agora não  - eu disse bufando e me sentando no sofá de um jeito que desagradou minha mãe, me recompus imediatamente.
 - Você ainda é a mesma destrambelhada, veja como se senta, espero que em seu emprego você tenha a decência de sentar corretamente - ela disse se sentando como uma dama deve.
 - Mãe eu tirei férias de meu emprego, então não enche - eu disse pegando meu conhaque colocando gelo dentro.
 - Não seja rebelde, eu sei que veio aqui conversar comigo, então se abra - ela disse tomando do seu copo.
 - Mamãe, você já teve a impressão de estar sendo traída?  -  as palavras pularam de minha boca.  Tarde de mais para eu me arrepender.
 - Já, mas foi só impressão, e eu suspeito que Max esteja realmente te traindo! Olhe só para você, esta quase convicta que sim, você tem provas? - ela disse alterando a voz gradativamente.
 - Não, apenas desconfio - omiti a mensagem, meu fracasso já estava estampado no modo como eu bebia minha bebida.
 - Tenho um conselho pra você, se ficar desconfiando, a desconfiança se torna algo real, então pare de por minhocas na cabeça e me conte como esta sendo em Londres? - minha mãe é esquisita, na mesma hora que esta contra o Max, ela fica a favor, acho que depende do interesses dela.
 - Eu trouxe isto pra você - eu disse tirando uma caixinha da bolsa, na verdade nem era de Londres em si, era do aeroporto.
 - Oh, obrigada minha querida - ela disse animada abrindo o perfume.
 - De nada mamãe - eu disse, minha mãe parecia mais com uma amiga do que uma mãe, seus conselhos em maioria eram ruins.
Fiquei a tarde inteira com ela, não passei de três copos, porque minha mãe resmungou que além de corna eu não deveria ser alcoólatra, magoou, mas deixei passar.
 - Mamãe eu quero ir embora - eu disse me levantando minimamente tonta.
 - Eu te levo - ela disse, nos duas fomos até a garagem e entramos no seu carro.
Quando chegamos a frente ao apartamento ela me olhou e disse:
 - Tome banho e esteja pronta pra ele, não o interrompa com questionários sobre o assunto que esta em sua mente esta bem? - ela disse, sorri quase escandalosamente, mas me controlei por fim.
 - Já que é assim, por favor, não me ligue - eu disse saindo do carro.
Entrei e fiz o que ela pediu, mas não faria tudo o que ela pediu, tomei banho pois queria estar sóbria quando ele chegasse.
Vesti um short de linho cinza e uma regata clara de rendinha.  Roupa de quem não sairia de casa, nem que a vaca tussa! As oito em ponto ele chegou, nem parecia como quem havia esquecido o celular em casa, celular que tinha mensagens de uma mulher pra mim até então desconhecida.
 - Tem muito tempo que voltou? - perguntou ele enquanto eu amarrava o cabelo em um no frouxo. 
 - Agora a pouco, ja que ja esta em casa, pode pedir a pizza, por favor? - eu disse em tom normal.
 - Eu vou procurar meu celular e ligo, e vou tomar banho - ele disse passando por mim.
 - Ah é mesmo, quase coloquei seu celular na maquina de lavar - eu fingi surpresa.  Ainda bem que eu tinha posto a mensagem como não lida!
Ele pediu a pizza e logo ouvi o barulho do chuveiro, seguiria roteiro da minha mãe, pois eu precisava ter provas de minha desconfiança.
 - Amor pega o dinheiro em minha carteira para pagar a pizza  - ele gritou do quarto.
 - Ok! - gritei de volta pegando a carteira que estava na mesinha de centro.
Peguei o dinheiro, mas a pizza demorou tanto que Max ja estava ao meu lado do sofá assistindo uma programação sem graça.
 - Amor o que você tem? - ele perguntou, pois desde que ele se sentou no sofá eu não havia falado nada. 
 - Max acho que antes de tudo eu e você deveríamos conversar - eu disse me virando e o encarando.
 - Diga meu amor - ele disse desamarrando meu cabelo e ficou alisando, fechei os olhos para tomar corajem e quando abri a boca o interfone tocou.  Bufei de frustração e me levantei e o atendi, era a tão demorada pizza.  Desci as escadas e abri o portão,  o filho da mãe do entregador ainda teve a corajem de me olhar de cima a baixo e dar um sorrisinho indiscreto.
 - Espero não precisar mais pedir pizza onde você trabalha - eu disse entregando o dinheiro e pegar a pizza.  Ele parou de sorrir e deu partida na moto.  Subi os degraus pisando alto de tanta frustração.
 - O que aconteceu la em baixou? - perguntou o Max, obviamente ele ouviu o que eu disse.
 - Um entregador de merdas - eu disse colocando a pizza na mesinha de centro e pegando talheres para nós, o refrigerante eu vi que tinha na geladeira.
 - Pode dizer agora Anna, o que te aflige? - perguntou ele comendo a sua segunda fatia enquanto eu não havia nem terminado a metade da primeira.
 - Vamos comer primeiro - eu disse tomando do meu refri.
 - Você não parece que quer comer alguma coisa - ele disse bebendo também, ele sorriu eu deixei de lado a fatia que estava na minha mão, e sorri também.
 - É verdade Max, não estou com fome - eu disse e logo depois me levantei.  Lavei minhas mãos e quando as enxugava ele também lavou suas mãos.
 - Desligue a TV e vai para o quarto - eu disse indo para o quarto, ele notou o quanto séria eu estava.
 - Anna você esta me preocupando - ele disse sentando ao meu lado da cama e pegando minha mão.
 - Max você tem algo a me contar?  - eu disse  - Diga, embora você esteja olhando baixo e para a esquerda agora.  - eu o disse não tinha seu olhar em mim, alguma coisa na parede era mais interessante.
 - Não tenho nada, você acha o que? - ele perguntou no mesmo tom que eu.
 - Max, diga como alguém que realmente que quer dizer isso - eu  disse com a voz tremendo no fim.
 - Anna, você desconfia de mim? - ele perguntou agora olhando realmente me olhando.
 - Max, meu amor, eu estou me odiando por ter feito isso, mas eu já estava desconfiada, mas hoje quando esqueceu o celular, eu vi uma mensagem de uma tal de Elise, quem é ela? - eu disse me levantando e interrompendo o contato de suas mãos com as minhas, eu fiquei de costas enquanto ele dizia.
 - Elise é a ajudante técnica do time, é uma amiga pra mim - ele disse sorrindo, e se levantando e tocando minhas costas. 
 - Max, eu nem sei por que estou aqui, mas eu preciso dizer que não estou confiando no que você diz - eu disse ele sorriu ainda mais.
 - Sorrindo, como se nada estivesse errado, você é bom em sorrir - eu digo engolindo seco. 
 - Anna, você esta com ciúmes de mim? Nunca achei que você sentiria isto por mim - ele disse.
 - Então mantenha isso estampado até o amanhecer.  Até a manha baby, porque se você se tornar verdadeiro, então nos vamos cair - eu digo sorrindo amargamente me aproximando dele.
 - Anna, eu não estou te traindo - ele disse sério.
 - Não diga isso, porque mesmo assim eu preciso de você para mentir para mim - eu disse pegando em sua camisa e o puxando.   - Então me beije e diga e que eu sou a única, que não tem mais ninguém, mais ninguém que você queira – eu disse, conforme eu ia dizendo sua cara de confusão era ainda maior.  Eu sei que ele não morreria por mim, mas queria ouvir que sim. 
 - Querido me beije, se certifique que fechou os olhos ou então cairemos.  - eu digo o beijando, ele de inicio estava tenso, mas conforme o beijo ia se intensificando ele mudara a postura, seu desejo por mim transparecia através de seus movimentos, ele me empurrou contra a parede mais próxima e estava lutando novamente com meu short a diferença era que agora não havia botões, novamente o ajudei, e tirei sua bermuda também, ele estava sem camisa, pegou nas minhas pernas e me pós em seu colo.
 - Max a camisinha - eu disse com muita dificuldade enquanto ele tirava a minha blusa.  Ele me levou para a cama e enquanto procura a camisinha eu pensei o quanto estava sendo loucura, mas eu preciso de suas mentiras, pois eu com certeza o amo.
Ele tirou sua cueca e pôs a camisinha, ele tirou minha calçinha.  E então fiquei por cima e quando ja estava dentro de mim, ele começou a que mentir sempre, porque sabe que não irei suporta a verdade depois de tão envolvida - eu disse passando a mão por sua careca.
 - Anna, deixa de paranoia, o que você viu? Elise é ajudante do técnico, e minha amiga - ele disse me encarando os olhos.
 - A mensagem dizia "Cadê você?" para onde você iria? - aquilo tudo ja estava sendo muito patético para nos dois.
 - Para o treino Anna, já estava atrasado, amor eu não mentiria para você - ele disse tirando uma mecha do meu cabelo que caiu no olho.
 - Max eu acho muito importante, mas talvez seja paranoia da minha cabeça, vou dormir, eu estou cansada - eu digo bocejando e fechando os olhos.
 - Esta vendo Anna, é como antes era, você e eu juntos, você dormindo em meus braços.  Boa noite Anna - ele disse em meu ouvido, beijei seu peito forte em sinal de atenção, eu estava escutando.
Ele puxou nosso cobertor e nos embrulhou, todas as minhas preocupações foram embora, meu sono estava sendo suave, embora soubesse que amanha tudo voltaria.
Acordei com o barulho do chuveiro, fui  até o banheiro mas antes peguei uma toalha, entrei no box, ele tomava banho e nem tinha percebido minha presença.
 - Posso me juntar a você? - perguntei ainda de toalha.
 - Mas é claro! - ele disse puxando minha toalha, a tirei e coloquei no box, e entrei debaixo d'água. 
Tomamos banhos juntos, sempre trocando caricias, nem parecia que ontem mesmo eu o havia acusado de traição.
 - Anna, que tal irmos a uma boate hoje a noite? - ele me perguntou se secando.
 - Hoje você vai ter treino? - perguntei vestindo uma saia e depois uma blusa.
 - Não, esqueceu? Hoje é sábado, nosso dia! - ele disse se referindo aos sábados que eu vinha para cá.
 - Hum. . .  Esta bem - eu disse.
 - Que tal agora irmos a algum lugar? - ele disse vestindo apenas um short.
 - Não sei, onde, por exemplo? - perguntei me sentando na cama.
 - Uma cafeteria, estou com fome, você não esta? - perguntou ele abrindo a porta.
 - Max, que tal eu cozinhar para você? - perguntei ficando de pé.
 - Você esta mesmo cansada - ele concluiu sorrindo.
 - Sim! E com uma dor de cabeça insistente, por conta de três copos de conhaque.  Oh olha a pizza! - eu disse apontando para a pizza jogada na mesinha.
 - Pode deixar que eu recolha - ele disse e eu fui para a cozinha e fiz um café da manha lindo, apesar da pouca variedade de alimentos na dispensa.
 - Max, que demora! Ja esta pronto! - eu disse me sentando.
 - Amor sua mãe esta la embaixo querendo falar com você! - ele disse aparecendo na cozinha e se sentando.
 - Pode comer sozinho, eu vou ver o que ela quer - eu disse me levantando.  Quando cheguei la embaixo ela estava dentro carro, entrei e ela me olhava quase aflita.
 - O que foi mamãe? Se for comigo, eu segui seu roteiro - eu disse dando de ombros indiferente.
 - Não é você, sou eu, minha filha eu estou grávida - ela disse ainda com a mesma expressão.
 - Oh mamãe que lindo papai deve esta vibrando! - eu disse sorrindo.
 - Minha filha, eu não estou grávida de seu pai.  - ela decretou ainda séria.
 - O que mamãe? Você so deve estar de brincadeira - eu disse com o sorriso morrendo.
 - Eu me envolvi com um  cara, ele é muito mais movo que eu, ele tem namorada - meu deus! Minha mãe só pode estar louca!
 - Você não esta me dizendo. . .  - completei apontando para ela e para o apartamento onde Max estava.
 - Não! Não é com seu namorado! O que você pensa de mim? - ela disse ofendida.
 - Sei la, você confessa pra mim que esta grávida de outro cara que não é o papai, ele é novo, tem namorada. . .  - eu disse dando de ombros novamente.
 - Ai como eu me culpo! Eu coloque isso na sua cabeça porque eu queria que você pulasse fora do Max antes que ele fizesse isso com você, talvez eu errasse quanto a isso - ela disse culpada.
 - Quer dizer mamãe, que você fez com que eu me preocupasse atoa, que eu o acusasse atoa? Mamãe! - eu quase gritei.
 - E tem mais, Elise é sapatão - ela declarou por fim.
 - Quer dizer que a mulher que manda sms para meu namorado é lésbica? E como você sabe disso. . .  Não acredito mamãe que você fez isso! - eu gritei literalmente.
 - Eu o convidei para um jantar la em casa, e apresentei a Elise, que por sua vez trabalha com ele - ela disse baixo.
 - Mamãe, nunca achei que eu pudesse dizer isso.  Vá se danar! Não se meta na minha vida! Que droga! Ontem quando ligou você interrompeu um momento meu e do Max! Droga! - eu gritei tudo saindo do carro e batendo a porta.
Subi as escadas furiosamente, entrei e bati a porta.
 - Max, perdão! Ah droga! Eu sou uma idiota! - eu disse, na verdade eu grite, ele estava de costas lavando os copos.
 - O que sua mãe te disse que te deixou tão abalada? - perguntou ele enxugando as mãos.
 - Tudo foi ela, Elise, minhas desconfianças! Ah droga! - eu tinha vontade de esmurrar algo, acho que se eu visse minha mãe de novo meu alvo seria ela.
 - Acalme - se Anna, tome isso daqui - ele disse me estendendo uma água com açúcar.
Minha mão estava tão tremula que deixei o copo cair no chão, que por sua vez se partiu em minúsculos pedaÇinhos.
 - Anna! Meu bem fica calma e me conta direito - ele disse me puxando para fora dos cacos de vidro.
 - Me conte direito essa historia - ele perguntou logo após de me fazer sentar em seu colo.
 - Tudo começa assim: de uns dois meses pra ca eu tenho ficado preocupada com nossa relação, não sei, pra mim os fins de semana que eu passava aqui não estava sendo o suficiente para nos dois, minha mãe sempre contra você alimentava ideias de que você estava me traindo, me sinto envergonhada por isso, mas continuando, ontem quando eu fui la ela continuou a me jogar contra você, mas pediu que eu ficasse quieta e estivesse pronta para você, Max, o que realmente aconteceu é que minha mãe tem um caso fora do casamento, ela tinha medo que você fizesse isso comigo, e além de tudo ela esta grávida deste rapaz, e o que mais me deixa com raiva é que ela se intrometeu na minha vida, isso não é o que eu chamaria de uma boa mãe - eu disse aos prantos, eu sabia que tudo estava soando dramático demais, até para os meus ouvidos, como se fosse uma novelinha.
 - Eu não sei o que dizer, mas agora entendo porque você estava tao fria e distante de mim - ele disse passando as mãos pelo meu braço.
 - Ela não tinha  esse direito, Max, eu sei que vai soar muito louco, mas eu quero dar um tempo nisso tudo, vamos para aquela casa no sitio do meu pai.  Agora! - eu disse me levantando, ele me olhava atônito como se eu fosse uma louca.
 - Vamos Max! Esta esperando o que? - perguntei indo para o quarto e arrumando uma bolsa.
 - Por quantos dias? - perguntou ele pegando as roupas deles.
 - Você treina segunda - feira? - perguntei pegando minhas roupas intimas.
 - De tarde, vamos ficar pelo fim de semana la? - ele perguntou, eu tentava fechar a bolsa.
 - Sim, quem sabe eu não fique por la algum tempo? - perguntei trocando de roupa.
 - Não não! Você volta comigo -  disse me puxando pra ele.
 - Isso ainda vai ver - eu disse beijando sua boca.
Vesti minha roupa e ele também trocou - se, então ele pegou a nossa bolsa e fomos para a garagem e fomos para o sitio em seu carro.
Quando chegamos ja era tarde da noite, havíamos feito paradas em postos para almoçar, eu sentia que estava do formato do banco.
Me estiquei e peguei a chave e minha bolsa abri a casa, que não era muito grande, mas era bem conservada e cheia de coisas boas, uma suíte com banheira por exemplo.
Quando cheguei na suite principal percebi que estava tudo muito limpo, minha mãe deveria ter vindo aqui recentemente.
 - Max, tenho uma surpresa para você - gritei, Max nunca havia vindo aqui.
 - Amor, acho que tinha gente aqui, a casa estava limpa demais.  - ele disse do outro comodo.
Enquanto ele subia eu enchi a banheira para duas pessoas.
 - Anna, onde você esta? - ele disse.
  - Segue o corredor direto, a ultima porta - eu gritei fechando as torneiras.
 - Pronto onde esta você? - perguntou ele dentro do quarto.
 - Abre a porta que esta do lado do closet - eu disse, entrando na água de lingerie.
 - Oh uma banheira? Acho que podemos terminar o que sua mãe terminou neste banheiro aqui, o que acha? - perguntou ele maliciosamente.
 - Essa era a minha ideia baby - eu disse sorrindo. 
E depois desta maravilhosa noite eu não posso ficar desconfiando do Max, porque afinal ele era meu, mesmo que mentisse, eu queria que ele mentisse para mim!



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