(N/A: coloquem esta musica pra tocar quando eu avisar... fica mais... emocionante ok? http://www.youtube.com/watch?v=11PJwzvqehc )
TOM PDV:
Não, eu não poderia deixa-la agora, depois de tudo o que vivemos tudo o que passamos abandona-la agora seria muito egoísmo meu. Sei que Tereza esta passando por uma fase dificil, e eu devemos ajuda-la. Mesmo depois do que aconteceu entre nós.
Após o acidente ao qual eu provoquei por estar alcoolizado e ao volante eu me sentia terrivelmente culpado. Foi minha culpa sim, embora todos os meninos digam que não, mas eu sei que foi. Naquele dia, Terry se machucou bastante teve um dos rins perfurados. Ela se isolou de mim e de seus amigos. Ela começou a ficar sozinha e por mais que eu tentasse falar com ela, ela nunca abria brecha. Eu falava com sua mãe e as poucas amigas com quem ela conversava, mas eu nunca conseguia falar com ela. Eu sabia e sempre soube que ela tinha problemas de saúde, mas não sabia que era tão grave: ela tinha problemas nos rins e justamente o melhor foi perfurado no acidente deixando-a assim somente com o Rim Ruim. Isso me deixou chocado. Eu entrei em estado de choque.
Eu estava acabando com a vida da minha Terry!
Eu estava a matando lentamente, pois seu rim já estava parando e em breve - se ela não fizesse um transplante - ela poderia morrer de insuficiência renal. Essa noticia me atingiu em cheio como um soco no estomago. Eu precisava ajuda-la embora eu não fizesse ideia de como fazer isso. Eu tentei falar com ela novamente, conversei com médicos amigos meus e sempre eles me diziam que ela necessitava de um transplante. Mas o problema é que: A onde vamos achar um transplante? Tipo, ha muitas pessoas em fila de espera. Mesmo o medico particular tem que esperar por doadores compatíveis. Mas a minha Tereza não podia esperar a espera a faria ficar ainda pior, ainda mais isolada. Não eu queria vê-la assim. Eu nunca pensei que eu um dia faria isso ou tomaria esta decisão. Mas se assim for preciso, eu a farei.
PDV: Terry
Logo após o acidente, e após saber da perfuração no meu Rim direito, eu comecei a me isolar. Sei que não é certo fazer isso, mas até mesmo do meu amor eu me isolei. Não culpo o Tom pelo acidente, afinal o outro motorista que nos atingiu estava na contramão, mas eu não poderia também fingir que nada aconteceu, pois eu sei que em breve partirei. O único rim que esta presente em meu corpo já esta parando de funcionar. Mesmo eu tomando todos os remédios e fazendo a Hemodiálise não ha solução. A morte é uma certeza e ela ocorrerá em breve. Eu precisava me afastar dele pois não o queria magoado quando eu parti-se. Se nos afastássemos agora eu sei que ele poderia superar e quando eu partir, provavelmente ele já estará feliz ao lado de outra.
É errado eu querer que o único garoto ao qual eu amei seja feliz?
Pra mim essa é a única verdade. Eu jamais suportaria vê-lo triste, embora varias vezes ele tenha vindo me visitar e eu não o tenha atendido, sei que é difícil mas é preciso ser assim. Será melhor pra ele, e pra mim também. Estive fazendo exames nesses últimos dias e o resultado não foi dos melhores. Grande parte do meu Rim já esta parado - por isso de tanta dor que sinto - e a pequena parte que ainda funciona já esta bem frágil por estar " sobrecarregado". A fila de espera pelo transplante esta bem grande e não tem como dar prioridade ao meu caso pois o rim tem que ser compatível, se não de nada adianta. Minhas esperanças de conseguir o doador ja estão fracas. Eu já estou fraca. Eu queria pelo menos uma ultima vez ver Tom, e dizer a ele o quanto ele significa em minha vida, mas eu não conseguiria me despedir dele, mesmo sabendo de meu futuro iminente. Eu deveria ser forte. Pelo menos tentar ser forte por ele. Ainda deitada na cama, devido a fraqueza e o cansaço peguei meu celular e tentei apertar os botões pra ligar, e depois de muito tentando consegui realizar a ligação. Não deu nem dois toques que chamada e ele atendeu:
Ligação ON:
– Oi Terry?! Tudo bem meu amor? - ele falou e senti as lagrimas invariderem meus olhos sem permição.
– Oi Tom, eu... - parei por um instante e respirei, embora a respiração ja estivesse dificil - ... eu queria ve-lo. Você pode vir até aqui? - pedi forçando minha ja fraca voz para ela se tornar audivel.
– Claro meu amor, estou indo! - ele falou e eu desliguei.
Ligação Off.
Consegui elevar minha mão em minha testa e percebi que eu soava e estava com febre. Sim os medicamentos e a fraqueza faziam isso. Constantemente eu estava com febre mas eu não podia tomar remedios - apenas quando ela ja esta em nivel muito elevado - pois eles faziam mais mal ainda ao meu rim que ja não mais funcionava. Pedi para minha irma me trazer um pano molhado e começei a passa-lo pelo meu rosto para diminuir a febre e limpar o suor.
Não demorou muito e Thomas chegou. Ele estava muito lindo com uma camiseta branca e calças jeans. Uma roupa simples mas que o deixava lindamente perfeito. Assim que o vi varias lembranças nossas vieram em minha mente.
Ele se aproximou de mim sorrindo e pousou sua mão em meu rosto fazendo um leve carinho em minha bochecha.
– Oh minha pequena, você esta bem? - ele perguntou com sua voz rouca e baixa ainda acariciando minha bochecha. Eu não conseguia falar devido minha garganta ter se fechado pelas lagrimas. Então apenas neguei com a cabeça sentindo as lagrimas antes presas em meus olhos cairem livremente. - Terry, por que? Porque eu fui fazer aquilo meu amor? - ele falou se culpando e eu podia ver a dor em seus olhos.
– Não foi sua culpa tom. O outro motorista estava errado e você não podia advinhar dos meus problemas nos rins - usei todas as minhas forças para dizer.
– Se eu não tivesse bebido eu teria visto o carro e poderia ter evitado isso. - ele disse aos prantos.
– Tom não faça isso com você, por favor! Eu te amo muito e não quero ve-lo sofrendo. Por favor, por mim?! - pedi aos prantos.
– ISSO NÃO DURARA PARA SEMPRE, EU NÃO DEIXAREI VOCÊ SE RENDER, E EU CURAREI SE VOCÊ SE SENTIR QUEBRADA...– ele disse fixando seus olhos nos meus. Por um breve momento me senti renovada e viva de novo.
– Eu te amo Tom, e quero que prometa que se eu partir você ficara bem. Se eu partir você seguira sua vida e será feliz! - pedi.
– Como que você quer que eu seja feliz sem você Terry? Nós vamos dar um jeito nisso. Achar um doador compatível ou um metodo de deixar você melhor enquanto espera... - ele começou, mas interrompi-o.
– Tom, não tem como! - falei o mais auto que minha fraca voz permitia. - esse futuro é certo Thomas. Eu queria velo uma ultima vez pois sei que talvez eu não aguente ver o nascer do sol de amanha! - falei abaixando a cabeça.
– Não fala isso Terry! - ele disse ja chorando. Peguei em sua mão puxando-o para mais perto de mim, retirando todo o espaço que existia entre nós, e então o beijei. O beijei com todas as minhas forças, com tudo o que eu tinha. Eu precisava senti-lo perto de mim por uma ultima vez. Mas logo, meu pouco oxigênio se findou e rompi o beijo. Olhei em seus olhos, ja sem força, e sussurrei:
– Eu te amo Thomas. - então uma nevoa clara fechou meus olhos enquanto a ultima lagrima caia.
PDV Thomas.
– Eu te amo Thomas - então ela fechou os olhos deixando uma lagrima cair.
– Não! Terry! - falei pegando em sua mão e mexendo com ela. Ela não podia me deixar, eu não aguentaria ficar sem ela. - Marta! Marta! Chame uma ambulância, logo! - gritei pra enfermeira que agora cuidava constantemente de Tereza. Eu chamava-a, mas ela não respondia. Eu podia ainda senti seu pulso, mas sua respiração estava cada vez, mas fraca. Continuei chamando-a tentando acorda-la, enquanto isso a ambulância chegou. Eles a retiraram do quarto e ja colocaram tubos de oxigenio em seu corpo. Só uma pessoa poderia ir junto e esta seria a sua enfermeira. Fui até meu carro e dirigi velozmente até minha casa. Peguei todos os papeis que a alguns dias eu ja tinha preparado, respirei fundo e fui até o hospital. Eu sabia o grande risco que eu estava correndo e tinha plena ciência que talvez não desce certo mas eu queria ariscar. Eu ariscaria tudo pela Terry, inclusive minha própria vida para te-la bem. Assim que cheguei no hospital, entreguei na recepção um dos papeis de entrada e chamei pelo doutor responsavel pela Terry. Foi com ele que conversei, e foi ele que me ajudou. Não foi uma decisão precipitada, eu sabia o que eu queria fazer. Ele me informou que iria preparar a sala de cirurgia e que Terry estava muito fraca, então estavam injetando bastante soro em suas veias. Dei um sorriso fraco e fui aguardar. Liguei pra minha mãe e informei a minha decisão. Ela ficou chocada mas entendeu o quanto era importante pra mim. Logo depois avisei aos meus amigos, que logo estavam ali comigo me dando forças. Eu sabia que poderia dar errado a cirurgia, eu sabia do risco e por isso resolvi deixar um pequeno bilhete para Tereza, caso qualquer coisa viesse a acontecer. Assim que escrevi tudo, entreguei na mão de Max e pedi a ele, se algo acontece-se entregar para ela. Ele concordou, logo fui encaminhado a sala de cirurgia a qual me fizeram colocar outra roupa. E deitar-me em uma maca. Eles me deram uma anestesia e falaram que eu perderia todos os sentidos e não veria mais nada. Acenti. Eles aplicaram aquilo enquanto traziam Tereza para a mesma sala que eu estava. As cirurgias tinham que ocorrer ao mesmo tempo, a retirada e a reposição. Quando ela entrou ela estava acordada. Sorri ao ve-la. Ela me encarou e lagrimas começaram a cair de seus olhos.
– Thomas! - ela sibilou. Então colocaram-na ao meu lado. Mesmo eu ja estando perdendo a consiencia consegui esticar minha mão e segurar e sua.
– NÓS SUPORTAMOS MUITO MAIS JUNTOS, NÓS PODEMOS SUPERAR O PIOR DOS TEMPOS, NÓS PODEMOS SUPERAR ISSO TUDO JUNTOS, FAZER TUDO JUNTOS, FAZER TUDO. EU SEREI SUA FORÇA...– falei a ela e senti meus olhos se fecharem bruscamente. Não vi e nem senti mais nada.
Horas depois...
Abri meus olhos, ouvindo o incessante barulho dos aparelho conectados a mim. Olhei por tudo, e só via uma sala branca sem ninguem, havia somente eu ali e todos aqueles aparelhos. Fiquei ali observando tudo até um medico entrar ali. Ele olhou tudo os aparelhos fez algumas anotações então falou comigo.
– Bom Senhor Thomas. Esta tudo bem com o senhor. Posso dizer-lhe que a cirurgia foi um sucesso. - ele sorriu - Você doou um dos rins a senhorita Tereza certo? - Perguntou e eu acenti. - Ela tambem esta bem e se recupera. Felizmente seu rim era compatível ao dela e agora a saude dela vai melhorar consideravelmente. Parabens meu jovem, são poucos que tem a coragem de fazer o que você fez por ela. - ele falou e pousou uma de suas mãos em meu ombro. - Em breve você ganhara alta e estara livre, mas por enquanto tente apenas descaçar ok? - ele sorriu amigavelmente e saiu me deixando sozinho.
A cirurgia tinha cido um sucesso, ela estava bem! Meus olhos se encheram de lagrimas que logo cairam sobre meu rosto. Eu queria ve-la e abraça-la. Queria olhar em seus olhos e dizer que tudo aquilo tinha acabado.
Queria estar com ela...
Dois dias depois...
Dois dias depois da cirurgia eu recebi alta. Eu podia finalmente sair daquele hospital. Mas infelizmente Tereza ainda teria que continuar ali. Ela era mantida cedada para se recuperar melhor, visto que quando fez a cirurgia ela estava muito fraca. Eu ficarava sempre ali com ela, mesmo ela estando desacordada, o simples fato de estar ali com ela já me deixava feliz.
(N/A: coloquem a musica agora )
Eu queria ve-la acordada e dizer o quanto eu a amo, cada vez mais. Como eu ficava ali, resolvi escrever uma musica para ela, pra quando ela acordasse ela ouvisse. Deixei meu violão ali, e eu sempre escrevia.
Quando terminei de escrever a musica, numa tarde, eu comecei a toca-la e canta-la.
Eu Serei Sua Força
Isso não durará para sempre
É sua hora e você deve segurá-la
E eu não deixarei você se render
E eu curarei se você se sentir quebrada
Nós suportamos muito mais juntos
Nós podemos superar o pior dos tempos
Nós podemos superar isso tudo juntos, fazer tudo juntos, fazer tudo
Eu serei sua força
Eu serei, eu serei, eu serei
Eu serei sua força
Sim, sim, eu serei
Não dormirei até o céu se acalmar
Continuarei procurando até te achar
E eu amor será sua proteção, neste campo de batalhas ao seu redor
Mão na mão a gente anda junto
Nós podemos superar o pior dos tempo
Nós podemos quebrar paredes juntos, fazer isso juntos, fazer tudo
Eu serei sua força
Eu serei, eu serei, eu serei
Eu serei sua força
Sim, sim, eu serei
Segure, segure
Será assim até...
Segure, segura
Será assim até...
Segure, segure
Será assim até...
Segure, segure
Será assim até
Segure, segure
Eu estarei presente
Eu serei sua força
Eu serei, eu serei
Eu serei sua força
Eu serei, Eu serei
Eu serei sua força
Eu serei, Eu serei
Eu serei sua força
Eu serei, Eu serei
Eu serei sua força
E eu continuarei forte por você
Eu serei sua força
E eu continuarei forte por você
Assim que terminei de falar a ultima frase da musica, olhei em direção a cama em que ela estava e pra minha surpresa, ela me observava com seus lindos olhos verdes. Fui até ela, e passei minhas mãos por seus cabelos castanhos.
– Thomas! - ela disse com uma voz rouca. Coloquei um dedo em seus lábios silenciando-a e falei:
– Eu serei sua força, Tereza, e continuarei forte por você! – inclinei-me e beijei sua testa enquanto uma lagrima caia de seus olhos.
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