Gente, este capitulo foi feito pela DaniBird ok?
Avisos: Insinuação de sexo e alcoolismo!
Lie To Me
A vida agitada de Londres me deixa nostálgica. Como poderia ser tudo tão diferente. . . Poderia estar la eu e você apenas nos
divertindo sob a chuva de verão, sem nos importarmos com um resfriado
decorrente, ou se sentiríamos frio depois, a simplicidade dos momentos me faz
perceber o quanto agora esta diferente.
Mas chega de pensar no meu passado tão esquecido, porque o presente esta diante de mim tão
diferente, eu e ele já não é mais tão
simples, nos não somos os mesmos.
Hoje ha muitas implicações, uma delas é a desconfiança,
sinto que não posso mais confiar plenamente no Max.
Já era de se esperar que nosso relacionamento estivesse
abalado, por conta de meu trabalho fora
de Manchester, Max um jogador de futebol
e eu uma secretaria empresarial. O
conhecia tão bem, antes de sermos namorados éramos grandes amigos, todos acharam estranho no inicio, porque a garotinha tímida e o garoto rebelde
não seriam o tipo perfeito de casal.
Com as minhas merecidas férias eu poderia retomar a minha antiga
vida, não seria apenas dois finais de
semana a cada mês, mas sim, um mês inteiro.
Cheguei a nosso apartamento e senti que "nosso"
não parecia ser mais tão aplicável a mim,
estou me sentindo uma intrusa,
quanto mais avanço para dentro do imóvel via suas coisas jogadas no chão por tudo que é canto e mais eu sentia
o quanto minha volta seria complicada.
Comecei então uma faxina, troquei de roupa vestindo algo mais confortável
e prendi meus cabelos, abri a casa toda
e recolhi as roupas jogadas e coloquei na maquina de lavar, varri a casa e arrumei a nossa cama, o que antes era uma fusão de cuecas e meias e
shorts sujos agora é um quarto limpo e arejado.
Quando já tinha normalizado tudo ouvi a porta sendo aberta, fui recebe -
lo. Quando me viu ficou assustado, mas
logo sorriu.
- Amor porque não me
avisou que vinha, pelo menos eu teria
arrumado a casa como surpresa para você - ele disse vindo ao meu encontro e me
dando um selinho.
- Na verdade Max, eu
deixei um recado no seu celular, e faz
alguns dias que eu deixei um e - mail lhe avisando querido - eu disse sem
graça.
- Ops! Não vi!
Desculpe - me - ele disse sorrindo amarelo.
- Sem problemas, vá
almoçar - eu disse indo para a cozinha.
- Você emagreceu
ainda mais, o que você tem? - perguntou ele me abraçando de costas.
- Acho que é o
trabalho meu amor - eu disse suspirando pesadamente.
- Pensei que
estivesse doente. Vamos à algum hoje
esta bem? - perguntou - me ele beijando meu pescoço.
- Aonde quer ir? -
perguntei de olhos fechados desfrutando de nosso momento.
- Uma boate quem
sabe? Sair para beber e dançar a fará bem - ele sussurrou em meu ouvido.
- Acho que não será
possível para mim, pois estou cansada, pensei em apenas pedir uma pizza para o
jantar e conversar - eu disse com as minhas mãos sob as suas.
- Você que manda -
ele disse me dando um beijo por trás da orelha.
Separamos-nos e ele foi por o seu almoço.
- Não vai almoçar? -
perguntou - me ele sentado à mesa já comendo.
- Agora não, estou
sem fome - eu disse bebendo água juntamente com o meu comprimido contra a
enxaqueca horrenda que estou sentindo.
- Por isso que esta
assim, nunca tem fome - ele disse quase acabando de comer.
- Estou em meu peso
normal, só emagreci de uns dias pra cá - eu disse sorrindo.
- Gosto de você como
é, e como será - ele disse, a desconfiança deu uma trégua e me fez pensar que
talvez fosse somente coisa da minha mente.
- Isso é bom - eu disse recolhendo seu prato e lavando
a louça do almoço.
- Deixe isso para
depois venha comigo - ele disse me pegando pelo braço.
- Só um momento Max -
eu disse terminado de enxáguar um prato.
- Anna Jhulia, você
não costuma ser assim - ele disse me provocando.
- Estou ocupada amor,
e além de tudo molhada - eu disse lavando um copo. - E agora você também - eu disse me virando e
o molhando.
- Oh, é assim? - ele perguntou sorrindo.
- Sim - eu disse balançando a cabeça.
- Então esta bem -
ele disse me pegando pela cintura e me pendurando em seu ombro.
- Max você sabe que
eu fico tonta me Poe no chão - ordenei já zonza por ver tudo de cabeça para
baixo.
- Eu vou te dar um banho
amor - ele disse me levando para o nosso quarto em direção do banheiro.
- Não Max, eu vou
passar mal - eu disse mais zonza ainda.
- Não seja por isso -
ele disse me pondo no chão e fechando o banheiro, me sentei na privada para
poder normalizar minha visão, ele entrou no Box do banheiro e ligou o chuveiro.
- Vem Anna! - ele
disse de lá de dentro.
- Não Max! - eu disse
piscando algumas vezes.
- Esta bem Anna. Esta sentindo alguma coisa? - ele disse
aparecendo na porta do box ainda vestido.
- Já estou melhor,
pode abrir a porta pra mim? - perguntei ficando de pé.
- Anna não seja
teimosa - ele disse sorrindo, vindo em minha direção.
- Não me contrarie -
eu disse sorrindo indo para a porta ficando contra ela.
- Chega de nãos Anna
- ele disse com seu corpo muito próximo ao meu.
- Não Max - eu disse,
ele me ignorou por completo e me beijou, pouco a pouco eu fui cedendo, tirei a mão
da maçaneta da porta, porque afinal ele estava com a chave, e com a mão que
antes estava ocupada eu agarrei sua cintura subindo a sua camiseta, nos afastamos para eu poder tirar
sua camiseta, ele não perdeu tempo em tirar a minha blusa, nos ofegamos por um
estante o que me deu tempo de empurra - ló para dentro do box, quando a água
entrou em contato com nossos corpos ele tentava tirar meu short, percebi o
quanto sentia sua falta, o quanto eu sentia falta de seu jeito apressado e decisivo,
quando tirei sua mão dos botões do meu short e eu mesmo o tirei, ele aproveitou
o momento para tirar a sua calça, quando voltou a me beijar sua luxuria era
ainda maior, o empurrei para debaixo d'água e continuamos a nos beijar ele me
tocava com desejo e eu retribuía da mesma forma, sua mão estava no feixe do meu
sutiã quando fomos interrompidos pelo toque do meu celular, que estava no meio
da roupa molhada, que por sorte também não estava molhado.
- Desculpe Max - eu
disse pegando o celular e atendendo, peguei sua calça e achei a chave no bolso,
era minha mãe querendo saber se estou bem, quando sai do banheiro e peguei uma
toalha, me enrolei nela e me sentei na cama enquanto conversava com ela.
- Sim mamãe eu estou
com o Max, afinal eu iria para onde? - eu disse respondendo suas perguntas
insistentes, pelo visto o Max havia decidido tomar banho sozinho.
- Não sei minha
filha, por telefone você me parecia insegura sobre ele, mudou de ideia? -
perguntou ela, e eu até poderia ver sua testa se enrugando em preocupação.
- Não sei mamãe, não
estava com cabeça para isso - eu disse me lembrando de que ela havia nos
interrompido.
- Era só isso, lembre
- se Anna, eu e seu pai sempre estaremos de braços abertos para te receber de
volta, você e ele se precipitaram ao decidir morar juntos. . . - eu a cortei, pois sabia a aonde ia a
conversa.
- Mamãe isso foi a
quase dois anos atrás, e bom, queríamos esta mais perto um do outro. Depois conversamos pode ser? Depois vou ai -
eu disse querendo desligar antes que ela retomasse o discurso.
- Ok, venha aqui de
noite pode ser? - ela perguntou.
- Talvez eu va ai de
tarde -
eu disse lembrando - me que eu ia ir comer pizza com ele e ficar em
casa.
- Esta bem, até mais
tarde - ela disse desligando.
Quando tirei o aparelho do ouvido o Max apareceu, fez um
bico chateado.
- Era minha mãe - eu
disse passando por ele e indo tomar banho.
Quando tirei as peças intimas e entrei debaixo do chuveiro
ele apareceu pelo box quase vestido.
- Bom meu amor, estou
indo treinar e talvez eu fique a tarde toda por la, você se importa? - ele
perguntou, desliguei o chuveiro e peguei minha toalha novamente e fui para o
quarto pensando em algo para falar.
- Esta bem amor, eu
vou na casa da minha mãe mesmo - eu disse abrindo o guarda - roupa em busca de
um vestido.
Ele vestiu uma camiseta e eu aonde vestia minha roupa,
quando terminou ele sorriu e veio na minha direção me dando um beijo na testa.
- Da próxima vez
amor, deveremos nos lembrar em deixar o celular fora de alcance - ele disse sorrindo,
peguei um pente comecei a pentear meus cabelos.
- Da próxima vez não
me carregue de cabeça pra baixo - eu disse sorrindo também.
- Vou me lembrar, até
mais tarde - ele disse saindo do quarto,
sorri da situação por um tempo e depois eu retomei o que estava fazendo, depois
de pentear meus cabelos, eu fui no banheiro recolher a roupa e quando peguei a calça
do Max eu senti seu celular ali. Sai do
quarto com as roupas na mão e vi que ele não estava mais ali, o celular estava
tocando, a tentação foi grande quando eu vi no visor o nome Elise, não
atenderia, uma vez jurei a mim mesmo não fazer isso, mas quando a chamada caiu
na caixa postal eu vi que havia algumas mensagens com o nome dessas Elise. Abri uma, a curiosidade foi demais. Estava escrito o seguinte: "Cadê
você" poderia até ser uma amiga, mas quando agente ja desconfia a
historinha de amiga se torna invalida, porque afinal, éramos amigos não é?!
Decidi que não iria olhar mais nenhuma mensagem, queria
saber dele mesmo.
Peguei minha bolsa e sai, iria caminhando até casa da minha mãe
o que me daria tempo para esfriar a cabeça, fiquei pensando por todos o
percurso mas não cheguei a nenhuma conclusão, quando toquei a campainha minha mãe
mesmo atendeu, ela sorriu contente e me puxou para um abraço forte.
- Vem vou mandar que
sirva um chá para nos - ela disse me puxando para dentro de casa.
- Mamãe, não gosto de
chá, que tal um conhaque? Ou até mesmo uma taça de vinho? - perguntei, ela
arregalou seus olhinhos que eram da mesma cor que os meus verde folha.
- Algum problema
querida? - ela disse e fez o pedido para sua empregada.
- Até agora não - eu disse bufando e me sentando no sofá de
um jeito que desagradou minha mãe, me recompus imediatamente.
- Você ainda é a
mesma destrambelhada, veja como se senta, espero que em seu emprego você tenha
a decência de sentar corretamente - ela disse se sentando como uma dama deve.
- Mãe eu tirei férias
de meu emprego, então não enche - eu disse pegando meu conhaque colocando gelo
dentro.
- Não seja rebelde,
eu sei que veio aqui conversar comigo, então se abra - ela disse tomando do seu
copo.
- Mamãe, você já teve
a impressão de estar sendo traída?
- as palavras pularam de minha
boca. Tarde de mais para eu me arrepender.
- Já, mas foi só impressão,
e eu suspeito que Max esteja realmente te traindo! Olhe só para você, esta
quase convicta que sim, você tem provas? - ela disse alterando a voz
gradativamente.
- Não, apenas
desconfio - omiti a mensagem, meu fracasso já estava estampado no modo como eu
bebia minha bebida.
- Tenho um conselho
pra você, se ficar desconfiando, a desconfiança se torna algo real, então pare
de por minhocas na cabeça e me conte como esta sendo em Londres? - minha mãe é
esquisita, na mesma hora que esta contra o Max, ela fica a favor, acho que
depende do interesses dela.
- Eu trouxe isto pra
você - eu disse tirando uma caixinha da bolsa, na verdade nem era de Londres em
si, era do aeroporto.
- Oh, obrigada minha
querida - ela disse animada abrindo o perfume.
- De nada mamãe - eu
disse, minha mãe parecia mais com uma amiga do que uma mãe, seus conselhos em
maioria eram ruins.
Fiquei a tarde inteira com ela, não passei de três copos,
porque minha mãe resmungou que além de corna eu não deveria ser alcoólatra,
magoou, mas deixei passar.
- Mamãe eu quero ir
embora - eu disse me levantando minimamente tonta.
- Eu te levo - ela
disse, nos duas fomos até a garagem e entramos no seu carro.
Quando chegamos a frente ao apartamento ela me olhou e
disse:
- Tome banho e esteja
pronta pra ele, não o interrompa com questionários sobre o assunto que esta em
sua mente esta bem? - ela disse, sorri quase escandalosamente, mas me controlei
por fim.
- Já que é assim, por
favor, não me ligue - eu disse saindo do carro.
Entrei e fiz o que ela pediu, mas não faria tudo o que ela
pediu, tomei banho pois queria estar sóbria quando ele chegasse.
Vesti um short de linho cinza e uma regata clara de
rendinha. Roupa de quem não sairia de casa,
nem que a vaca tussa! As oito em ponto ele chegou, nem parecia como quem havia esquecido
o celular em casa, celular que tinha mensagens de uma mulher pra mim até então
desconhecida.
- Tem muito tempo que
voltou? - perguntou ele enquanto eu amarrava o cabelo em um no frouxo.
- Agora a pouco, ja
que ja esta em casa, pode pedir a pizza, por favor? - eu disse em tom normal.
- Eu vou procurar meu
celular e ligo, e vou tomar banho - ele disse passando por mim.
- Ah é mesmo, quase
coloquei seu celular na maquina de lavar - eu fingi surpresa. Ainda bem que eu tinha posto a mensagem como
não lida!
Ele pediu a pizza e logo ouvi o barulho do chuveiro,
seguiria roteiro da minha mãe, pois eu precisava ter provas de minha desconfiança.
- Amor pega o
dinheiro em minha carteira para pagar a pizza
- ele gritou do quarto.
- Ok! - gritei de
volta pegando a carteira que estava na mesinha de centro.
Peguei o dinheiro, mas a pizza demorou tanto que Max ja
estava ao meu lado do sofá assistindo uma programação sem graça.
- Amor o que você
tem? - ele perguntou, pois desde que ele se sentou no sofá eu não havia falado
nada.
- Max acho que antes
de tudo eu e você deveríamos conversar - eu disse me virando e o encarando.
- Diga meu amor - ele
disse desamarrando meu cabelo e ficou alisando, fechei os olhos para tomar
corajem e quando abri a boca o interfone tocou.
Bufei de frustração e me levantei e o atendi, era a tão demorada
pizza. Desci as escadas e abri o portão, o filho da mãe do entregador ainda teve a
corajem de me olhar de cima a baixo e dar um sorrisinho indiscreto.
- Espero não precisar
mais pedir pizza onde você trabalha - eu disse entregando o dinheiro e pegar a
pizza. Ele parou de sorrir e deu partida
na moto. Subi os degraus pisando alto de
tanta frustração.
- O que aconteceu la
em baixou? - perguntou o Max, obviamente ele ouviu o que eu disse.
- Um entregador de
merdas - eu disse colocando a pizza na mesinha de centro e pegando talheres para
nós, o refrigerante eu vi que tinha na geladeira.
- Pode dizer agora
Anna, o que te aflige? - perguntou ele comendo a sua segunda fatia enquanto eu
não havia nem terminado a metade da primeira.
- Vamos comer
primeiro - eu disse tomando do meu refri.
- Você não parece que
quer comer alguma coisa - ele disse bebendo também, ele sorriu eu deixei de
lado a fatia que estava na minha mão, e sorri também.
- É verdade Max, não
estou com fome - eu disse e logo depois me levantei. Lavei minhas mãos e quando as enxugava ele
também lavou suas mãos.
- Desligue a TV e vai
para o quarto - eu disse indo para o quarto, ele notou o quanto séria eu
estava.
- Anna você esta me
preocupando - ele disse sentando ao meu lado da cama e pegando minha mão.
- Max você tem algo a
me contar? - eu disse - Diga, embora você esteja olhando baixo e
para a esquerda agora. - eu o disse não
tinha seu olhar em mim, alguma coisa na parede era mais interessante.
- Não tenho nada,
você acha o que? - ele perguntou no mesmo tom que eu.
- Max, diga como
alguém que realmente que quer dizer isso - eu
disse com a voz tremendo no fim.
- Anna, você
desconfia de mim? - ele perguntou agora olhando realmente me olhando.
- Max, meu amor, eu
estou me odiando por ter feito isso, mas eu já estava desconfiada, mas hoje
quando esqueceu o celular, eu vi uma mensagem de uma tal de Elise, quem é ela?
- eu disse me levantando e interrompendo o contato de suas mãos com as minhas,
eu fiquei de costas enquanto ele dizia.
- Elise é a ajudante técnica
do time, é uma amiga pra mim - ele disse sorrindo, e se levantando e tocando
minhas costas.
- Max, eu nem sei por
que estou aqui, mas eu preciso dizer que não estou confiando no que você diz -
eu disse ele sorriu ainda mais.
- Sorrindo, como se
nada estivesse errado, você é bom em sorrir - eu digo engolindo seco.
- Anna, você esta com
ciúmes de mim? Nunca achei que você sentiria isto por mim - ele disse.
- Então mantenha isso
estampado até o amanhecer. Até a manha
baby, porque se você se tornar verdadeiro, então nos vamos cair - eu digo
sorrindo amargamente me aproximando dele.
- Anna, eu não estou
te traindo - ele disse sério.
- Não diga isso,
porque mesmo assim eu preciso de você para mentir para mim - eu disse pegando
em sua camisa e o puxando. - Então me
beije e diga e que eu sou a única, que não tem mais ninguém, mais ninguém que
você queira – eu disse, conforme eu ia dizendo sua cara de confusão era ainda
maior. Eu sei que ele não morreria por
mim, mas queria ouvir que sim.
- Querido me beije,
se certifique que fechou os olhos ou então cairemos. - eu digo o beijando, ele de inicio estava
tenso, mas conforme o beijo ia se intensificando ele mudara a postura, seu
desejo por mim transparecia através de seus movimentos, ele me empurrou contra
a parede mais próxima e estava lutando novamente com meu short a diferença era
que agora não havia botões, novamente o ajudei, e tirei sua bermuda também, ele
estava sem camisa, pegou nas minhas pernas e me pós em seu colo.
- Max a camisinha -
eu disse com muita dificuldade enquanto ele tirava a minha blusa. Ele me levou para a cama e enquanto procura a
camisinha eu pensei o quanto estava sendo loucura, mas eu preciso de suas
mentiras, pois eu com certeza o amo.
Ele tirou sua cueca e pôs a camisinha, ele tirou minha calçinha. E então fiquei por cima e quando ja estava
dentro de mim, ele começou a que mentir sempre, porque sabe que não irei
suporta a verdade depois de tão envolvida - eu disse passando a mão por sua
careca.
- Anna, deixa de
paranoia, o que você viu? Elise é ajudante do técnico, e minha amiga - ele
disse me encarando os olhos.
- A mensagem dizia
"Cadê você?" para onde você iria? - aquilo tudo ja estava sendo muito
patético para nos dois.
- Para o treino Anna,
já estava atrasado, amor eu não mentiria para você - ele disse tirando uma
mecha do meu cabelo que caiu no olho.
- Max eu acho muito
importante, mas talvez seja paranoia da minha cabeça, vou dormir, eu estou
cansada - eu digo bocejando e fechando os olhos.
- Esta vendo Anna, é
como antes era, você e eu juntos, você dormindo em meus braços. Boa noite Anna - ele disse em meu ouvido,
beijei seu peito forte em sinal de atenção, eu estava escutando.
Ele puxou nosso cobertor e nos embrulhou, todas as minhas preocupações
foram embora, meu sono estava sendo suave, embora soubesse que amanha tudo
voltaria.
Acordei com o barulho do chuveiro, fui até o banheiro mas antes peguei uma toalha,
entrei no box, ele tomava banho e nem tinha percebido minha presença.
- Posso me juntar a
você? - perguntei ainda de toalha.
- Mas é claro! - ele
disse puxando minha toalha, a tirei e coloquei no box, e entrei debaixo d'água.
Tomamos banhos juntos, sempre trocando caricias, nem parecia
que ontem mesmo eu o havia acusado de traição.
- Anna, que tal irmos
a uma boate hoje a noite? - ele me perguntou se secando.
- Hoje você vai ter
treino? - perguntei vestindo uma saia e depois uma blusa.
- Não, esqueceu? Hoje
é sábado, nosso dia! - ele disse se referindo aos sábados que eu vinha para cá.
- Hum. . . Esta bem - eu disse.
- Que tal agora irmos
a algum lugar? - ele disse vestindo apenas um short.
- Não sei, onde, por
exemplo? - perguntei me sentando na cama.
- Uma cafeteria,
estou com fome, você não esta? - perguntou ele abrindo a porta.
- Max, que tal eu
cozinhar para você? - perguntei ficando de pé.
- Você esta mesmo
cansada - ele concluiu sorrindo.
- Sim! E com uma dor
de cabeça insistente, por conta de três copos de conhaque. Oh olha a pizza! - eu disse apontando para a
pizza jogada na mesinha.
- Pode deixar que eu recolha
- ele disse e eu fui para a cozinha e fiz um café da manha lindo, apesar da
pouca variedade de alimentos na dispensa.
- Max, que demora! Ja
esta pronto! - eu disse me sentando.
- Amor sua mãe esta
la embaixo querendo falar com você! - ele disse aparecendo na cozinha e se
sentando.
- Pode comer sozinho,
eu vou ver o que ela quer - eu disse me levantando. Quando cheguei la embaixo ela estava dentro
carro, entrei e ela me olhava quase aflita.
- O que foi mamãe? Se
for comigo, eu segui seu roteiro - eu disse dando de ombros indiferente.
- Não é você, sou eu,
minha filha eu estou grávida - ela disse ainda com a mesma expressão.
- Oh mamãe que lindo
papai deve esta vibrando! - eu disse sorrindo.
- Minha filha, eu não
estou grávida de seu pai. - ela decretou
ainda séria.
- O que mamãe? Você
so deve estar de brincadeira - eu disse com o sorriso morrendo.
- Eu me envolvi com
um cara, ele é muito mais movo que eu,
ele tem namorada - meu deus! Minha mãe só pode estar louca!
- Você não esta me
dizendo. . . - completei apontando para
ela e para o apartamento onde Max estava.
- Não! Não é com seu
namorado! O que você pensa de mim? - ela disse ofendida.
- Sei la, você
confessa pra mim que esta grávida de outro cara que não é o papai, ele é novo,
tem namorada. . . - eu disse dando de
ombros novamente.
- Ai como eu me
culpo! Eu coloque isso na sua cabeça porque eu queria que você pulasse fora do
Max antes que ele fizesse isso com você, talvez eu errasse quanto a isso - ela
disse culpada.
- Quer dizer mamãe,
que você fez com que eu me preocupasse atoa, que eu o acusasse atoa? Mamãe! -
eu quase gritei.
- E tem mais, Elise é
sapatão - ela declarou por fim.
- Quer dizer que a
mulher que manda sms para meu namorado é lésbica? E como você sabe disso. .
. Não acredito mamãe que você fez isso!
- eu gritei literalmente.
- Eu o convidei para
um jantar la em casa, e apresentei a Elise, que por sua vez trabalha com ele -
ela disse baixo.
- Mamãe, nunca achei
que eu pudesse dizer isso. Vá se danar!
Não se meta na minha vida! Que droga! Ontem quando ligou você interrompeu um
momento meu e do Max! Droga! - eu gritei tudo saindo do carro e batendo a
porta.
Subi as escadas furiosamente, entrei e bati a porta.
- Max, perdão! Ah
droga! Eu sou uma idiota! - eu disse, na verdade eu grite, ele estava de costas
lavando os copos.
- O que sua mãe te
disse que te deixou tão abalada? - perguntou ele enxugando as mãos.
- Tudo foi ela,
Elise, minhas desconfianças! Ah droga! - eu tinha vontade de esmurrar algo,
acho que se eu visse minha mãe de novo meu alvo seria ela.
- Acalme - se Anna,
tome isso daqui - ele disse me estendendo uma água com açúcar.
Minha mão estava tão tremula que deixei o copo cair no chão,
que por sua vez se partiu em minúsculos pedaÇinhos.
- Anna! Meu bem fica
calma e me conta direito - ele disse me puxando para fora dos cacos de vidro.
- Me conte direito
essa historia - ele perguntou logo após de me fazer sentar em seu colo.
- Tudo começa assim:
de uns dois meses pra ca eu tenho ficado preocupada com nossa relação, não sei,
pra mim os fins de semana que eu passava aqui não estava sendo o suficiente
para nos dois, minha mãe sempre contra você alimentava ideias de que você
estava me traindo, me sinto envergonhada por isso, mas continuando, ontem
quando eu fui la ela continuou a me jogar contra você, mas pediu que eu ficasse
quieta e estivesse pronta para você, Max, o que realmente aconteceu é que minha
mãe tem um caso fora do casamento, ela tinha medo que você fizesse isso comigo,
e além de tudo ela esta grávida deste rapaz, e o que mais me deixa com raiva é
que ela se intrometeu na minha vida, isso não é o que eu chamaria de uma boa mãe
- eu disse aos prantos, eu sabia que tudo estava soando dramático demais, até
para os meus ouvidos, como se fosse uma novelinha.
- Eu não sei o que
dizer, mas agora entendo porque você estava tao fria e distante de mim - ele
disse passando as mãos pelo meu braço.
- Ela não tinha esse direito, Max, eu sei que vai soar muito
louco, mas eu quero dar um tempo nisso tudo, vamos para aquela casa no sitio do
meu pai. Agora! - eu disse me
levantando, ele me olhava atônito como se eu fosse uma louca.
- Vamos Max! Esta
esperando o que? - perguntei indo para o quarto e arrumando uma bolsa.
- Por quantos dias? -
perguntou ele pegando as roupas deles.
- Você treina segunda
- feira? - perguntei pegando minhas roupas intimas.
- De tarde, vamos
ficar pelo fim de semana la? - ele perguntou, eu tentava fechar a bolsa.
- Sim, quem sabe eu
não fique por la algum tempo? - perguntei trocando de roupa.
- Não não! Você volta
comigo - disse me puxando pra ele.
- Isso ainda vai ver
- eu disse beijando sua boca.
Vesti minha roupa e ele também trocou - se, então ele pegou
a nossa bolsa e fomos para a garagem e fomos para o sitio em seu carro.
Quando chegamos ja era tarde da noite, havíamos feito
paradas em postos para almoçar, eu sentia que estava do formato do banco.
Me estiquei e peguei a chave e minha bolsa abri a casa, que
não era muito grande, mas era bem conservada e cheia de coisas boas, uma suíte
com banheira por exemplo.
Quando cheguei na suite principal percebi que estava tudo
muito limpo, minha mãe deveria ter vindo aqui recentemente.
- Max, tenho uma
surpresa para você - gritei, Max nunca havia vindo aqui.
- Amor, acho que
tinha gente aqui, a casa estava limpa demais.
- ele disse do outro comodo.
Enquanto ele subia eu enchi a banheira para duas pessoas.
- Anna, onde você
esta? - ele disse.
- Segue o corredor
direto, a ultima porta - eu gritei fechando as torneiras.
- Pronto onde esta
você? - perguntou ele dentro do quarto.
- Abre a porta que
esta do lado do closet - eu disse, entrando na água de lingerie.
- Oh uma banheira?
Acho que podemos terminar o que sua mãe terminou neste banheiro aqui, o que
acha? - perguntou ele maliciosamente.
- Essa era a minha
ideia baby - eu disse sorrindo.
E depois desta maravilhosa noite eu não posso ficar desconfiando
do Max, porque afinal ele era meu, mesmo que mentisse, eu queria que ele
mentisse para mim!
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