segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Lie To Me



Gente, este capitulo foi feito pela DaniBird ok?
Avisos: Insinuação de sexo e alcoolismo!


Lie To Me

A vida agitada de Londres me deixa nostálgica.  Como poderia ser tudo tão diferente. . .  Poderia estar la eu e você apenas nos divertindo sob a chuva de verão, sem nos importarmos com um resfriado decorrente, ou se sentiríamos frio depois, a simplicidade dos momentos me faz perceber o quanto agora  esta diferente.
Mas chega de pensar no meu passado tão esquecido,  porque o presente esta diante de mim tão diferente,  eu e ele já não é mais tão simples,  nos não somos os mesmos.
Hoje ha muitas implicações, uma delas é a desconfiança, sinto que não posso mais confiar plenamente no Max.
Já era de se esperar que nosso relacionamento estivesse abalado,  por conta de meu trabalho fora de Manchester,  Max um jogador de futebol e eu uma secretaria empresarial.  O conhecia tão bem, antes de sermos namorados éramos grandes amigos,  todos acharam estranho no inicio,  porque a garotinha tímida e o garoto rebelde não seriam o tipo perfeito de casal.
Com as minhas merecidas férias eu poderia retomar a minha antiga vida,  não seria apenas dois finais de semana a cada mês,  mas sim,  um mês inteiro. 
Cheguei a nosso apartamento e senti que "nosso" não parecia ser mais tão aplicável a mim,  estou me sentindo uma intrusa,  quanto mais avanço para dentro do imóvel via suas coisas jogadas  no chão por tudo que é canto e mais eu sentia o quanto minha volta seria complicada.  Comecei então uma faxina, troquei de roupa vestindo algo mais confortável e prendi meus cabelos,  abri a casa toda e recolhi as roupas jogadas e coloquei na maquina de lavar,  varri a casa e arrumei a nossa cama,  o que antes era uma fusão de cuecas e meias e shorts sujos agora é um quarto limpo e arejado.  Quando já tinha normalizado tudo ouvi a porta sendo aberta, fui recebe - lo.  Quando me viu ficou assustado, mas logo sorriu.
 - Amor porque não me avisou que vinha,  pelo menos eu teria arrumado a casa como surpresa para você - ele disse vindo ao meu encontro e me dando um selinho.
 - Na verdade Max, eu deixei um recado no seu celular,  e faz alguns dias que eu deixei um e - mail lhe avisando querido - eu disse sem graça.
 - Ops! Não vi! Desculpe - me - ele disse sorrindo amarelo.
 - Sem problemas, vá almoçar  - eu disse indo para a cozinha.
 - Você emagreceu ainda mais, o que você tem? - perguntou ele me abraçando de costas.
 - Acho que é o trabalho meu amor - eu disse suspirando pesadamente.
 - Pensei que estivesse doente.  Vamos à algum hoje esta bem? - perguntou - me ele beijando meu pescoço.
 - Aonde quer ir? - perguntei de olhos fechados desfrutando de nosso momento.
 - Uma boate quem sabe? Sair para beber e dançar a fará bem - ele sussurrou em meu ouvido.
 - Acho que não será possível para mim, pois estou cansada, pensei em apenas pedir uma pizza para o jantar e conversar - eu disse com as minhas mãos sob as suas.
 - Você que manda - ele disse me dando um beijo por trás da orelha.
Separamos-nos e ele foi por o seu almoço.
 - Não vai almoçar? - perguntou - me ele sentado à mesa já comendo.
 - Agora não, estou sem fome - eu disse bebendo água juntamente com o meu comprimido contra a enxaqueca horrenda que estou sentindo.
 - Por isso que esta assim, nunca tem fome - ele disse quase acabando de comer.
 - Estou em meu peso normal, só emagreci de uns dias pra cá - eu disse sorrindo.
 - Gosto de você como é, e como será - ele disse, a desconfiança deu uma trégua e me fez pensar que talvez fosse somente coisa da minha mente.
 - Isso é  bom - eu disse recolhendo seu prato e lavando a louça do almoço.
 - Deixe isso para depois venha comigo - ele disse me pegando pelo braço.
 - Só um momento Max - eu disse terminado de enxáguar um prato.
  - Anna Jhulia, você não costuma ser assim - ele disse me provocando.
 - Estou ocupada amor, e além de tudo molhada - eu disse lavando um copo.  - E agora você também - eu disse me virando e o molhando.
 - Oh,  é assim? - ele perguntou sorrindo.
 - Sim  - eu disse balançando a cabeça.
 - Então esta bem - ele disse me pegando pela cintura e me pendurando em seu ombro.
 - Max você sabe que eu fico tonta me Poe no chão - ordenei já zonza por ver tudo de cabeça para baixo.
 - Eu vou te dar um banho amor - ele disse me levando para o nosso quarto em direção do banheiro.
 - Não Max, eu vou passar mal - eu disse mais zonza ainda.
 - Não seja por isso - ele disse me pondo no chão e fechando o banheiro, me sentei na privada para poder normalizar minha visão, ele entrou no Box do banheiro e ligou o chuveiro.
 - Vem Anna! - ele disse de lá de dentro.
 - Não Max! - eu disse piscando algumas vezes.
 - Esta bem Anna.  Esta sentindo alguma coisa? - ele disse aparecendo na porta do box ainda vestido.
 - Já estou melhor, pode abrir a porta pra mim? - perguntei ficando de pé.
 - Anna não seja teimosa - ele disse sorrindo, vindo em minha direção.
 - Não me contrarie - eu disse sorrindo indo para a porta ficando contra ela.
 - Chega de nãos Anna - ele disse com seu corpo muito próximo ao meu.
 - Não Max - eu disse, ele me ignorou por completo e me beijou, pouco a pouco eu fui cedendo, tirei a mão da maçaneta da porta, porque afinal ele estava com a chave, e com a mão que antes estava ocupada eu agarrei sua cintura subindo a sua  camiseta, nos afastamos para eu poder tirar sua camiseta, ele não perdeu tempo em tirar a minha blusa, nos ofegamos por um estante o que me deu tempo de empurra - ló para dentro do box, quando a água entrou em contato com nossos corpos ele tentava tirar meu short, percebi o quanto sentia sua falta, o quanto eu sentia falta de seu jeito apressado e decisivo, quando tirei sua mão dos botões do meu short e eu mesmo o tirei, ele aproveitou o momento para tirar a sua calça, quando voltou a me beijar sua luxuria era ainda maior, o empurrei para debaixo d'água e continuamos a nos beijar ele me tocava com desejo e eu retribuía da mesma forma, sua mão estava no feixe do meu sutiã quando fomos interrompidos pelo toque do meu celular, que estava no meio da roupa molhada, que por sorte também não estava molhado.
 - Desculpe Max - eu disse pegando o celular e atendendo, peguei sua calça e achei a chave no bolso, era minha mãe querendo saber se estou bem, quando sai do banheiro e peguei uma toalha, me enrolei nela e me sentei na cama enquanto conversava com ela.
 - Sim mamãe eu estou com o Max, afinal eu iria para onde? - eu disse respondendo suas perguntas insistentes, pelo visto o Max havia decidido tomar banho sozinho.
 - Não sei minha filha, por telefone você me parecia insegura sobre ele, mudou de ideia? - perguntou ela, e eu até poderia ver sua testa se enrugando em preocupação.
 - Não sei mamãe, não estava com cabeça para isso - eu disse me lembrando de que ela havia nos interrompido.
 - Era só isso, lembre - se Anna, eu e seu pai sempre estaremos de braços abertos para te receber de volta, você e ele se precipitaram ao decidir morar juntos. . .  - eu a cortei, pois sabia a aonde ia a conversa.
 - Mamãe isso foi a quase dois anos atrás, e bom, queríamos esta mais perto um do outro.  Depois conversamos pode ser? Depois vou ai - eu disse querendo desligar antes que ela retomasse o discurso.
 - Ok, venha aqui de noite pode ser? - ela perguntou.
 - Talvez eu va ai de tarde  -  eu disse lembrando - me que eu ia ir comer pizza com ele e ficar em casa.
 - Esta bem, até mais tarde - ela disse desligando. 
Quando tirei o aparelho do ouvido o Max apareceu, fez um bico chateado.
 - Era minha mãe - eu disse passando por ele e indo tomar banho.
Quando tirei as peças intimas e entrei debaixo do chuveiro ele apareceu pelo box quase vestido.
 - Bom meu amor, estou indo treinar e talvez eu fique a tarde toda por la, você se importa? - ele perguntou, desliguei o chuveiro e peguei minha toalha novamente e fui para o quarto pensando em algo para falar.
 - Esta bem amor, eu vou na casa da minha mãe mesmo - eu disse abrindo o guarda - roupa em busca de um vestido.
Ele vestiu uma camiseta e eu aonde vestia minha roupa, quando terminou ele sorriu e veio na minha direção me dando um beijo na testa.
 - Da próxima vez amor, deveremos nos lembrar em deixar o celular fora de alcance - ele disse sorrindo, peguei um pente comecei a pentear meus cabelos.
 - Da próxima vez não me carregue de cabeça pra baixo - eu disse sorrindo também.
 - Vou me lembrar, até mais tarde - ele  disse saindo do quarto, sorri da situação por um tempo e depois eu retomei o que estava fazendo, depois de pentear meus cabelos, eu fui no banheiro recolher a roupa e quando peguei a calça do Max eu senti seu celular ali.  Sai do quarto com as roupas na mão e vi que ele não estava mais ali, o celular estava tocando, a tentação foi grande quando eu vi no visor o nome Elise, não atenderia, uma vez jurei a mim mesmo não fazer isso, mas quando a chamada caiu na caixa postal eu vi que havia algumas mensagens com o nome dessas Elise.  Abri uma, a curiosidade foi demais.  Estava escrito o seguinte: "Cadê você" poderia até ser uma amiga, mas quando agente ja desconfia a historinha de amiga se torna invalida, porque afinal, éramos amigos não é?!
Decidi que não iria olhar mais nenhuma mensagem, queria saber dele mesmo.
Peguei minha bolsa e sai, iria caminhando até casa da minha mãe o que me daria tempo para esfriar a cabeça, fiquei pensando por todos o percurso mas não cheguei a nenhuma conclusão, quando toquei a campainha minha mãe mesmo atendeu, ela sorriu contente e me puxou para um abraço forte.
 - Vem vou mandar que sirva um chá para nos - ela disse me puxando para dentro de casa.
 - Mamãe, não gosto de chá, que tal um conhaque? Ou até mesmo uma taça de vinho? - perguntei, ela arregalou seus olhinhos que eram da mesma cor que os meus verde folha. 
 - Algum problema querida? - ela disse e fez o pedido para sua empregada.
 - Até agora não  - eu disse bufando e me sentando no sofá de um jeito que desagradou minha mãe, me recompus imediatamente.
 - Você ainda é a mesma destrambelhada, veja como se senta, espero que em seu emprego você tenha a decência de sentar corretamente - ela disse se sentando como uma dama deve.
 - Mãe eu tirei férias de meu emprego, então não enche - eu disse pegando meu conhaque colocando gelo dentro.
 - Não seja rebelde, eu sei que veio aqui conversar comigo, então se abra - ela disse tomando do seu copo.
 - Mamãe, você já teve a impressão de estar sendo traída?  -  as palavras pularam de minha boca.  Tarde de mais para eu me arrepender.
 - Já, mas foi só impressão, e eu suspeito que Max esteja realmente te traindo! Olhe só para você, esta quase convicta que sim, você tem provas? - ela disse alterando a voz gradativamente.
 - Não, apenas desconfio - omiti a mensagem, meu fracasso já estava estampado no modo como eu bebia minha bebida.
 - Tenho um conselho pra você, se ficar desconfiando, a desconfiança se torna algo real, então pare de por minhocas na cabeça e me conte como esta sendo em Londres? - minha mãe é esquisita, na mesma hora que esta contra o Max, ela fica a favor, acho que depende do interesses dela.
 - Eu trouxe isto pra você - eu disse tirando uma caixinha da bolsa, na verdade nem era de Londres em si, era do aeroporto.
 - Oh, obrigada minha querida - ela disse animada abrindo o perfume.
 - De nada mamãe - eu disse, minha mãe parecia mais com uma amiga do que uma mãe, seus conselhos em maioria eram ruins.
Fiquei a tarde inteira com ela, não passei de três copos, porque minha mãe resmungou que além de corna eu não deveria ser alcoólatra, magoou, mas deixei passar.
 - Mamãe eu quero ir embora - eu disse me levantando minimamente tonta.
 - Eu te levo - ela disse, nos duas fomos até a garagem e entramos no seu carro.
Quando chegamos a frente ao apartamento ela me olhou e disse:
 - Tome banho e esteja pronta pra ele, não o interrompa com questionários sobre o assunto que esta em sua mente esta bem? - ela disse, sorri quase escandalosamente, mas me controlei por fim.
 - Já que é assim, por favor, não me ligue - eu disse saindo do carro.
Entrei e fiz o que ela pediu, mas não faria tudo o que ela pediu, tomei banho pois queria estar sóbria quando ele chegasse.
Vesti um short de linho cinza e uma regata clara de rendinha.  Roupa de quem não sairia de casa, nem que a vaca tussa! As oito em ponto ele chegou, nem parecia como quem havia esquecido o celular em casa, celular que tinha mensagens de uma mulher pra mim até então desconhecida.
 - Tem muito tempo que voltou? - perguntou ele enquanto eu amarrava o cabelo em um no frouxo. 
 - Agora a pouco, ja que ja esta em casa, pode pedir a pizza, por favor? - eu disse em tom normal.
 - Eu vou procurar meu celular e ligo, e vou tomar banho - ele disse passando por mim.
 - Ah é mesmo, quase coloquei seu celular na maquina de lavar - eu fingi surpresa.  Ainda bem que eu tinha posto a mensagem como não lida!
Ele pediu a pizza e logo ouvi o barulho do chuveiro, seguiria roteiro da minha mãe, pois eu precisava ter provas de minha desconfiança.
 - Amor pega o dinheiro em minha carteira para pagar a pizza  - ele gritou do quarto.
 - Ok! - gritei de volta pegando a carteira que estava na mesinha de centro.
Peguei o dinheiro, mas a pizza demorou tanto que Max ja estava ao meu lado do sofá assistindo uma programação sem graça.
 - Amor o que você tem? - ele perguntou, pois desde que ele se sentou no sofá eu não havia falado nada. 
 - Max acho que antes de tudo eu e você deveríamos conversar - eu disse me virando e o encarando.
 - Diga meu amor - ele disse desamarrando meu cabelo e ficou alisando, fechei os olhos para tomar corajem e quando abri a boca o interfone tocou.  Bufei de frustração e me levantei e o atendi, era a tão demorada pizza.  Desci as escadas e abri o portão,  o filho da mãe do entregador ainda teve a corajem de me olhar de cima a baixo e dar um sorrisinho indiscreto.
 - Espero não precisar mais pedir pizza onde você trabalha - eu disse entregando o dinheiro e pegar a pizza.  Ele parou de sorrir e deu partida na moto.  Subi os degraus pisando alto de tanta frustração.
 - O que aconteceu la em baixou? - perguntou o Max, obviamente ele ouviu o que eu disse.
 - Um entregador de merdas - eu disse colocando a pizza na mesinha de centro e pegando talheres para nós, o refrigerante eu vi que tinha na geladeira.
 - Pode dizer agora Anna, o que te aflige? - perguntou ele comendo a sua segunda fatia enquanto eu não havia nem terminado a metade da primeira.
 - Vamos comer primeiro - eu disse tomando do meu refri.
 - Você não parece que quer comer alguma coisa - ele disse bebendo também, ele sorriu eu deixei de lado a fatia que estava na minha mão, e sorri também.
 - É verdade Max, não estou com fome - eu disse e logo depois me levantei.  Lavei minhas mãos e quando as enxugava ele também lavou suas mãos.
 - Desligue a TV e vai para o quarto - eu disse indo para o quarto, ele notou o quanto séria eu estava.
 - Anna você esta me preocupando - ele disse sentando ao meu lado da cama e pegando minha mão.
 - Max você tem algo a me contar?  - eu disse  - Diga, embora você esteja olhando baixo e para a esquerda agora.  - eu o disse não tinha seu olhar em mim, alguma coisa na parede era mais interessante.
 - Não tenho nada, você acha o que? - ele perguntou no mesmo tom que eu.
 - Max, diga como alguém que realmente que quer dizer isso - eu  disse com a voz tremendo no fim.
 - Anna, você desconfia de mim? - ele perguntou agora olhando realmente me olhando.
 - Max, meu amor, eu estou me odiando por ter feito isso, mas eu já estava desconfiada, mas hoje quando esqueceu o celular, eu vi uma mensagem de uma tal de Elise, quem é ela? - eu disse me levantando e interrompendo o contato de suas mãos com as minhas, eu fiquei de costas enquanto ele dizia.
 - Elise é a ajudante técnica do time, é uma amiga pra mim - ele disse sorrindo, e se levantando e tocando minhas costas. 
 - Max, eu nem sei por que estou aqui, mas eu preciso dizer que não estou confiando no que você diz - eu disse ele sorriu ainda mais.
 - Sorrindo, como se nada estivesse errado, você é bom em sorrir - eu digo engolindo seco. 
 - Anna, você esta com ciúmes de mim? Nunca achei que você sentiria isto por mim - ele disse.
 - Então mantenha isso estampado até o amanhecer.  Até a manha baby, porque se você se tornar verdadeiro, então nos vamos cair - eu digo sorrindo amargamente me aproximando dele.
 - Anna, eu não estou te traindo - ele disse sério.
 - Não diga isso, porque mesmo assim eu preciso de você para mentir para mim - eu disse pegando em sua camisa e o puxando.   - Então me beije e diga e que eu sou a única, que não tem mais ninguém, mais ninguém que você queira – eu disse, conforme eu ia dizendo sua cara de confusão era ainda maior.  Eu sei que ele não morreria por mim, mas queria ouvir que sim. 
 - Querido me beije, se certifique que fechou os olhos ou então cairemos.  - eu digo o beijando, ele de inicio estava tenso, mas conforme o beijo ia se intensificando ele mudara a postura, seu desejo por mim transparecia através de seus movimentos, ele me empurrou contra a parede mais próxima e estava lutando novamente com meu short a diferença era que agora não havia botões, novamente o ajudei, e tirei sua bermuda também, ele estava sem camisa, pegou nas minhas pernas e me pós em seu colo.
 - Max a camisinha - eu disse com muita dificuldade enquanto ele tirava a minha blusa.  Ele me levou para a cama e enquanto procura a camisinha eu pensei o quanto estava sendo loucura, mas eu preciso de suas mentiras, pois eu com certeza o amo.
Ele tirou sua cueca e pôs a camisinha, ele tirou minha calçinha.  E então fiquei por cima e quando ja estava dentro de mim, ele começou a que mentir sempre, porque sabe que não irei suporta a verdade depois de tão envolvida - eu disse passando a mão por sua careca.
 - Anna, deixa de paranoia, o que você viu? Elise é ajudante do técnico, e minha amiga - ele disse me encarando os olhos.
 - A mensagem dizia "Cadê você?" para onde você iria? - aquilo tudo ja estava sendo muito patético para nos dois.
 - Para o treino Anna, já estava atrasado, amor eu não mentiria para você - ele disse tirando uma mecha do meu cabelo que caiu no olho.
 - Max eu acho muito importante, mas talvez seja paranoia da minha cabeça, vou dormir, eu estou cansada - eu digo bocejando e fechando os olhos.
 - Esta vendo Anna, é como antes era, você e eu juntos, você dormindo em meus braços.  Boa noite Anna - ele disse em meu ouvido, beijei seu peito forte em sinal de atenção, eu estava escutando.
Ele puxou nosso cobertor e nos embrulhou, todas as minhas preocupações foram embora, meu sono estava sendo suave, embora soubesse que amanha tudo voltaria.
Acordei com o barulho do chuveiro, fui  até o banheiro mas antes peguei uma toalha, entrei no box, ele tomava banho e nem tinha percebido minha presença.
 - Posso me juntar a você? - perguntei ainda de toalha.
 - Mas é claro! - ele disse puxando minha toalha, a tirei e coloquei no box, e entrei debaixo d'água. 
Tomamos banhos juntos, sempre trocando caricias, nem parecia que ontem mesmo eu o havia acusado de traição.
 - Anna, que tal irmos a uma boate hoje a noite? - ele me perguntou se secando.
 - Hoje você vai ter treino? - perguntei vestindo uma saia e depois uma blusa.
 - Não, esqueceu? Hoje é sábado, nosso dia! - ele disse se referindo aos sábados que eu vinha para cá.
 - Hum. . .  Esta bem - eu disse.
 - Que tal agora irmos a algum lugar? - ele disse vestindo apenas um short.
 - Não sei, onde, por exemplo? - perguntei me sentando na cama.
 - Uma cafeteria, estou com fome, você não esta? - perguntou ele abrindo a porta.
 - Max, que tal eu cozinhar para você? - perguntei ficando de pé.
 - Você esta mesmo cansada - ele concluiu sorrindo.
 - Sim! E com uma dor de cabeça insistente, por conta de três copos de conhaque.  Oh olha a pizza! - eu disse apontando para a pizza jogada na mesinha.
 - Pode deixar que eu recolha - ele disse e eu fui para a cozinha e fiz um café da manha lindo, apesar da pouca variedade de alimentos na dispensa.
 - Max, que demora! Ja esta pronto! - eu disse me sentando.
 - Amor sua mãe esta la embaixo querendo falar com você! - ele disse aparecendo na cozinha e se sentando.
 - Pode comer sozinho, eu vou ver o que ela quer - eu disse me levantando.  Quando cheguei la embaixo ela estava dentro carro, entrei e ela me olhava quase aflita.
 - O que foi mamãe? Se for comigo, eu segui seu roteiro - eu disse dando de ombros indiferente.
 - Não é você, sou eu, minha filha eu estou grávida - ela disse ainda com a mesma expressão.
 - Oh mamãe que lindo papai deve esta vibrando! - eu disse sorrindo.
 - Minha filha, eu não estou grávida de seu pai.  - ela decretou ainda séria.
 - O que mamãe? Você so deve estar de brincadeira - eu disse com o sorriso morrendo.
 - Eu me envolvi com um  cara, ele é muito mais movo que eu, ele tem namorada - meu deus! Minha mãe só pode estar louca!
 - Você não esta me dizendo. . .  - completei apontando para ela e para o apartamento onde Max estava.
 - Não! Não é com seu namorado! O que você pensa de mim? - ela disse ofendida.
 - Sei la, você confessa pra mim que esta grávida de outro cara que não é o papai, ele é novo, tem namorada. . .  - eu disse dando de ombros novamente.
 - Ai como eu me culpo! Eu coloque isso na sua cabeça porque eu queria que você pulasse fora do Max antes que ele fizesse isso com você, talvez eu errasse quanto a isso - ela disse culpada.
 - Quer dizer mamãe, que você fez com que eu me preocupasse atoa, que eu o acusasse atoa? Mamãe! - eu quase gritei.
 - E tem mais, Elise é sapatão - ela declarou por fim.
 - Quer dizer que a mulher que manda sms para meu namorado é lésbica? E como você sabe disso. . .  Não acredito mamãe que você fez isso! - eu gritei literalmente.
 - Eu o convidei para um jantar la em casa, e apresentei a Elise, que por sua vez trabalha com ele - ela disse baixo.
 - Mamãe, nunca achei que eu pudesse dizer isso.  Vá se danar! Não se meta na minha vida! Que droga! Ontem quando ligou você interrompeu um momento meu e do Max! Droga! - eu gritei tudo saindo do carro e batendo a porta.
Subi as escadas furiosamente, entrei e bati a porta.
 - Max, perdão! Ah droga! Eu sou uma idiota! - eu disse, na verdade eu grite, ele estava de costas lavando os copos.
 - O que sua mãe te disse que te deixou tão abalada? - perguntou ele enxugando as mãos.
 - Tudo foi ela, Elise, minhas desconfianças! Ah droga! - eu tinha vontade de esmurrar algo, acho que se eu visse minha mãe de novo meu alvo seria ela.
 - Acalme - se Anna, tome isso daqui - ele disse me estendendo uma água com açúcar.
Minha mão estava tão tremula que deixei o copo cair no chão, que por sua vez se partiu em minúsculos pedaÇinhos.
 - Anna! Meu bem fica calma e me conta direito - ele disse me puxando para fora dos cacos de vidro.
 - Me conte direito essa historia - ele perguntou logo após de me fazer sentar em seu colo.
 - Tudo começa assim: de uns dois meses pra ca eu tenho ficado preocupada com nossa relação, não sei, pra mim os fins de semana que eu passava aqui não estava sendo o suficiente para nos dois, minha mãe sempre contra você alimentava ideias de que você estava me traindo, me sinto envergonhada por isso, mas continuando, ontem quando eu fui la ela continuou a me jogar contra você, mas pediu que eu ficasse quieta e estivesse pronta para você, Max, o que realmente aconteceu é que minha mãe tem um caso fora do casamento, ela tinha medo que você fizesse isso comigo, e além de tudo ela esta grávida deste rapaz, e o que mais me deixa com raiva é que ela se intrometeu na minha vida, isso não é o que eu chamaria de uma boa mãe - eu disse aos prantos, eu sabia que tudo estava soando dramático demais, até para os meus ouvidos, como se fosse uma novelinha.
 - Eu não sei o que dizer, mas agora entendo porque você estava tao fria e distante de mim - ele disse passando as mãos pelo meu braço.
 - Ela não tinha  esse direito, Max, eu sei que vai soar muito louco, mas eu quero dar um tempo nisso tudo, vamos para aquela casa no sitio do meu pai.  Agora! - eu disse me levantando, ele me olhava atônito como se eu fosse uma louca.
 - Vamos Max! Esta esperando o que? - perguntei indo para o quarto e arrumando uma bolsa.
 - Por quantos dias? - perguntou ele pegando as roupas deles.
 - Você treina segunda - feira? - perguntei pegando minhas roupas intimas.
 - De tarde, vamos ficar pelo fim de semana la? - ele perguntou, eu tentava fechar a bolsa.
 - Sim, quem sabe eu não fique por la algum tempo? - perguntei trocando de roupa.
 - Não não! Você volta comigo -  disse me puxando pra ele.
 - Isso ainda vai ver - eu disse beijando sua boca.
Vesti minha roupa e ele também trocou - se, então ele pegou a nossa bolsa e fomos para a garagem e fomos para o sitio em seu carro.
Quando chegamos ja era tarde da noite, havíamos feito paradas em postos para almoçar, eu sentia que estava do formato do banco.
Me estiquei e peguei a chave e minha bolsa abri a casa, que não era muito grande, mas era bem conservada e cheia de coisas boas, uma suíte com banheira por exemplo.
Quando cheguei na suite principal percebi que estava tudo muito limpo, minha mãe deveria ter vindo aqui recentemente.
 - Max, tenho uma surpresa para você - gritei, Max nunca havia vindo aqui.
 - Amor, acho que tinha gente aqui, a casa estava limpa demais.  - ele disse do outro comodo.
Enquanto ele subia eu enchi a banheira para duas pessoas.
 - Anna, onde você esta? - ele disse.
  - Segue o corredor direto, a ultima porta - eu gritei fechando as torneiras.
 - Pronto onde esta você? - perguntou ele dentro do quarto.
 - Abre a porta que esta do lado do closet - eu disse, entrando na água de lingerie.
 - Oh uma banheira? Acho que podemos terminar o que sua mãe terminou neste banheiro aqui, o que acha? - perguntou ele maliciosamente.
 - Essa era a minha ideia baby - eu disse sorrindo. 
E depois desta maravilhosa noite eu não posso ficar desconfiando do Max, porque afinal ele era meu, mesmo que mentisse, eu queria que ele mentisse para mim!



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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Rocket


Apesar de todas as coisas que jame aconteceu, eu permaneço forte e segura, tenho de me manter assim pelos que morreram por mim, morreram tentando me proteger, eu vou vingar a morte deles, dos meus pais.
Pouparam a minha vida achando que eu não sobreveria com o ferimento que ia desde a bacia até abaixo do seio esquerdo, carrego ela comigo para que sempre eu possa me lembrar do meu objetivo. Nunca quis fazer nenhuma plastica para fazer com que suma a enorme cicatriz. Ainda lembro como se fosse hoje, eu sai na chuva forte que caia para buscar ajuda para mim e meus pais, jaera tarde de mais, eles estavam mortos e eu precisava ir urgentemente para o hospital, foi o que disseram os policiais ao verem onde a faca do bandido havia perfurado. Vim parar aqui só por um motivo, agora eles iriam conhecer a mulher de 22 anos, não a garotinha de apenas 10 anos que eles mataram os pais sem motivos aparentes.
Quando cheguei ao meu novo apartamento que eu deveria dividir com um casal de irmãos.
Suspeitos de serem filhos de quem eu tanto procuro. Stacy e James, loiros, gêmeos, lindos, mesma idade que eu, e podres de ricos, e porque eles aceitaram dividir o AP comigo? Um drink, um toque e... Pronto o James me convidou a morar com eles, a Stacy eu conheci no mesmo dia.
Quando toquei a campainha uma Stacy arrumada demais para um dia comum me recebeu.
– Katherine! Entre rápido, temos que arrumar o seu quarto, temos uma festa bombástica para irmos - ela disse abrindo a porta.
– OlaStacy, o James esta em casa? - perguntei, pois estava querendo por meu plano em ação.
– Falando de mim garotas? - disse o James aparecendo na porta de toalha.
– Sim, Kath, estejapronta daqui meia hora, volto aqui para te buscar - ela disse pegando algumas chaves - Ai como vai ser bom ter uma garota em casa - ela disse no corredor.
– Não ligue para a Stacy, quer ajuda - perguntou ele, assenti e ele pegou as duas malas que julgou ser as mais pesadas.
Era apenas duas malas e uma mochila.
– Seu quarto é esse - ele disse mostrando um quarto de decoração simples, era até grande, uma cama de casal, closet e uma penteadeira.
– Percebi que quase não fala, gostou do quarto? - perguntou ele se sentando na cama, tirei a mochilae a deixei no chão ao lado da cama.
– Não sou de falar de mais, sou mais observadora, a propósito ainda esta de tolha - eu disse apontando.
– Bem observado Katherine Salimbeni, te deixarei em paz e voltarei se precisar de minha ajuda. - ele disse se levantando e saindo fechando a porta do quarto.
Tirei a roupa rapidamente e vesti uma toalha, o quarto ainda contava com um enorme banheiro com banheira e tudo mais, prendi o cabelo em um no frouxo e entrei na banheira que eu jahavia posto para encher.
Enquanto limpava a pele, pensava em uma forma para que eu pudesse me aproximar do James e obtiver a informação preciosa.
Acho que a sedução seria a forma mais fácil, contando com a beleza que eu tenho ha. E o pai do James seria o ultimo, nos meus tempos no orfanato obtive ótimas informações, e quando sai de la foi fácil eliminar com os dois primeiros, mas o ultimo, esse estava sendo um pouco complicado, os assassinos também jahaviam morrido por minhas mãos, mas o principal era os mandantes, que eu soube quando torturava os assassinos. Ainda era pra mim um grande mistério a causa que levaria a morte de meus pais, mas a caixa que sumiu era uma evidencia clara que se tratava de poder.
Sai da banheira e colocando a toalha, abri uma mala e tirei de la um short jeans e uma regata preta com renda na parte superior. Amarrei meu longo cabelo castanho em um rabo de cavalo e olhando no espelho passei um rimel. As malas arrumaria mais tarde.
– Katherine, vai assim para a festa com a Stacy? - perguntou ele, me sentei ao seu lado e pousei minha mão em sua coxa.
– Prefiro ficar - ele sorriu.
– Sabia escolha, vem comigo - ele disse pegando minha mão e me conduzindo para o seu quarto.
Quando chegamos la ele colocou as mãos em minha cintura e começou a me beijar, seus beijos em meu pescoço eram quentes e entusiasmados, ele jaestava me levando para a sua cama, ficando por cima de mim ele me beijava, dei um jeito de ficar por cima, sentei em cima de sua barriga e passando os dedos em seu peitoral comecei as perguntas.
– Você e a Stacy vivem aqui a quanto tempo? - ele fez uma cara confusa por eu ter interrompido.
– Porque quer saber? Vamos continuar de onde paramos... - ele disse colocando as mãos em minha cintura novamente.
– Acontece James, que é natural uma garota querer saber da vida do cara que ela pretende transar - eu disse colocando as duas mãos espalmadas em seu peito e o encarando.
– Nós vivemos aqui desde os nossos 18 anos - esta ai! A idade que sai do orfanato, idade a qual comecei a matar.
– Por quê? - eu disse tentando me manter calma.
– Porque o interesse Katherine? Depois conversamos... - ele disse me levantei de cima dele e fiquei ajoelhada na cama, era o Maximo que conseguiria dele hoje, ele sorriu e se ajoelhou também e passando a mão por traz da minha cabeçã, segurou o meu cabelo e tomou meus labios nos seus, um barulho soou na casa e vozes, uma pude identificar, a voz da Stacy. O empurrei de leve, ele percebeu que não estávamos só.
– Tenho de falar com a Stacy - eu disse como desculpa e sai do quarto o deixando atordoado.
– Onde estava? Preciso te apresentar algumas pessoas! Bom esse é o Max, Siva, Nathan e o Tom – ela disse apontando para cada um enquanto falava os nomes. - Gente essa é a Katherine Salimbeni, a nova moradora do AP, minha amiga! – ela disse me apresentando, todas as vezes que eu ouvia o meu nome e sobrenome, eu me lembrava de tudo, a verdade que meu nome não é Katherine.
– Italiana? - disse o Tom.
– Descendente apenas - eu disse.
– Cadê o Jay, temos que falar com ele sobre a nossa viagem - disse o Nathan.
– JAMES! - gritou.
Stacy, não obtivendo resposta imediata gritou novamente - JAY NOS QUEREMOS FALAR COM VOCÊ – aquela gritaria da Stacy ja estava me dando nos nervos.
– O que é Stacy? - disse o James.
– Que cara é essa Jay? Aquela viajem vai rolar - disse o Nathan.
– Então vamos hoje! - disse o James se animando subitamente.
Me sentei no sofá e fiquei observando a animação de todos enojada.
– Bom, acho que não é legal o que vou dizer, mas interrompemos você e o Jay, não foi? - perguntou o Max se sentando ao meu lado.
– Nada demais - eu disse com vontade de sair dali.
– Nada demais? Você ta com o cabelo todo emaranhado, sua roupa um pouco torta, e o Jay?! Ele esta chateado, com cara de criançã que foi tomada o doce. - ele concluiu o que dizia.
– HAHAHA, virou detetive? E se eu dissesse que sim! Que estávamos fazendo algo? Você me deixaria em paz?! - eu disse exasperada.
– E ai? O que ta rolando entre você e o Jay? - perguntou o Siva.
– Nada demais caras - eu disse me levantando e indo para o quarto. Entrei e fechei a porta do quarto.
Abri a mochila, eu estava precisando de um lugar para esconder minhas armas, a adaga de prata que pertencia do meu pai eu deixaria por perto, mas precisava esconder as outras armas. Entre o vão da minha penteadeira coloquei a mochila, e ao arrumar minhas roupas intimas em uma gaveta, a deixei ali. Fui interrompida por batidas na porta.
– Sou eu, Stacy – ela disse batendo na porta, sorri com amargura e suspirei, quem mais seria?
– Ja vai! - eu disse escondendo os vestígios do que estava fazendo.
Abri a porta e sorri para a Stacy.
– Vim aqui te avisar que vamos viajar amanha, e que você vai junto, então nem desarrume suas malas, será pelo fim de semana todo. – ela disse na porta e parecendo que de repente seu cérebro havia voltado a funcionar completou - Ah leve biquines, se não tiver me fale, eu te empresto alguns meus, ou então vamos as compras! – ela disse, me deu um pavor de ir as compras com ela então disse rapidamente.
– Eu tenho, vamos que dia? - perguntei simpática.
– Amanha de manha! Não arrumei as minhas malas – ela disse animadinha e dando até pulinhos.
– Ah Ok Stacy - eu disse querendo fechar a porta.
– Pois bem, descanse que amanha o dia vai ser cheio! – ela disse saindo da porta e voltando de onde veio.
Fechei a porta novamente e quando dei as costas alguém bateu e entrou.
– Só quero dizer que não precisa ficar intimidada comigo - disse o James.
– Nada disso James, esta tudo bem, depois continuamos de onde parou - eu disse virando, e apertando sua bochecha e depois bagunçãndo de leve seus cachos. Um sorriso apareceu em seu rosto tenso.
– Melhor assim - ele disse me abraçãndo.
– Agora eu vou dormi, já é tarde - eu disse me separando dele.
– Boa noite, acorde cedo amanha - ele disse puxando de leve meu rabo de cavalo.
– Esta bem - eu disse o acompanhando até a porta.
– Nem um beijo de boa noite? - perguntou ele sorrindo.
– Assim esta bom? - perguntei dando um selinho nele.
– Assim é melhor - ele disse me puxando e me dando um beijo de língua, o empurrei e fechei a porta na cara dele.
Arrumei a mala e coloquei o que era preciso, e a adaga coloquei por cima de tudo. Deitei na cama e esperei o tempo passar, quando era mais que meia noite sai do quarto. A casa silenciosa me indicava que daria certo. Quando entrei no quarto vi que ele estava jogado na cama, seu cabelo grudado na testa, mas o meu objetivo não era ver como o James dormia, e sim procurar o endereço do pai dele, a escrivaninha estava cheia de papeis que particularmente não me interessava a fraca luz do abajur também não ajudava. E nada, nem um extrato de banco, nada vezes nada, o pai deles deveria querer segredo onde morava. Quando estava saindo ele se mexeu para meu alivio ele se virou e ficou quieto.
Quando cheguei no quarto me deu vontade de esmurrar alguma coisa, o jeito é arrancar da vaca loira, mas duvido que o pai confiou nela essa informação. Muito nervosa eu tentei dormir.
– ACORDA KATHERINE! - a Stacy gritou, me parece que ela simplesmente não parava de gritar.
– Já estou acordada - eu disse me levantando e indo para o banheiro. Tomei um banho rapido de chuveiro mesmo. Lavei os cabelos também.
Vesti uma calça jeans preta e uma regata preta com uma blusa de abotoar cinza por cima. Calcei os meus inseparáveis all star, peguei minha mochila e coloquei nas costas.
Sai do quarto e pude ver a Stacy dando piti com as malas enormes que estava tentando carregar.
– Jay! Me ajude! – ela disse ao ver o James saindo do quarto carregando apenas uma mochila como eu.
– Stacy, você não vai morar lá, pra que isso tudo? - perguntou ele pegando uma das malas.
– Porque eu quero ter opção! – ela resmungou como uma criança.
– A Katherine não precisa disso, olhe ela esta levando apenas uma mochila. - ele disse apontando pra mim.
– Me tira fora dessa - foi o que eu disse passando pelo os dois.
- A Kath ainda não precisa disso, mas logo logo quando conviver tempo o suficiente comigo precisara - ela sentenciou como se fosse a dona da verdade.
– Não importa Stacy, queria ver o que o seu namoradinho iria dizer - disse o James saindo pela porta.
– O Matt não se importa com isso - ela disse eu já não estava aguentando o lenga lenga. Passei na frente e entrei no elevador primeiro.
– O Matthew não esta carregando as suas malas - ele contra - atacou.
– Chega vocês dois! - eu disse já estressada.
Os dois ficaram quietos até chegarem na recepção do prédio, La em baixo os rapazes estavam esperando com garotas.
– Bom dia flores do dia! - disse o Thomas, eu sorri e acenei para eles.
– Katherine essa é a Nareesha, minha namorada - disse o Siva mostrando a morena ao lado.
– Eu sou Kelsey, namorada do Tom - disse uma loira engraçada e simpática, ela me puxou para um abraço e eu retribui por educação - Você é a nova namorada do Jay não é? - completou a Kelsey.
– Não, não sou - eu disse sorrindo.
– Tom, você anda me passando informações erradas?! - ela disse sorridente.
– A italianinha nega - Thomas disse abraçando a namorada.
– No carro do Tom vai a Nareesha o Siva a Kelsey e o Nathan e ele é claro - Max falou desviando o assunto. - No meu vai o Jay a Katherine e a
Stacy, algum problema? - perguntou o Max olhando para agente.
– Sem problemas - disse o Thomas.
Todo mundo concordou e nós nos acomodamos nos carros.
A Stacy logo tinha que mexer no retrovisor.
– Stacy se você não parar de mexer nesse espelho eu vou ser obrigado a abrir a porta e te empurrar - disse o Max.
– Preciso ver o que esta acontecendo no meu cabelo - ela disse ajeitando a juba loira.
– Depois você ver, mais da para tirar o cabeção da frente? - pediu o Max impaciente.
– Stacy seu cabelo esta ótimo - fui obrigada a dizer para que ela tirasse a cabeça da frente.
– Obrigado Kath, esta vendo Max? A Kath me entende! - ela resmungou irritando o Max.
– Vá se danar Stacy - Max falou.
Desde que havíamos entrado no carro o James não havia dito nada, estava grudado com o seu celular.
– Alo terra chamando James - eu disse passando a mão na frente do seu rosto.
– Apenas Jay - ele disse me olhando.
– Jay, o que tanto faz grudado nesse celular? - perguntei tentando não soar curiosa demais.
– Twitter, Facebook e outras coisas da internet por que? - perguntou ele me olhando curioso.
– Porque eu sou nova aqui, ninguém fala comigo - eu tentei soar como essas garotinhas por ai.
– Esta bem querida - ele disse encostando-se ao banco e passando o braço em meus ombros.
– Me diga sobre sua familia Stacy - pedi-a se virou e me encarou com seus olhos bem maquiados.
– Mamãe e papai não querem saber da gente, quer dizer, papai manda dinheiro, bastante dinheiro para nos, isso aconteceu quando tínhamos 18 anos, eles nos expulsaram de casa, e isso é maravilhoso! - disse ela toda animadinha, eu sabia que seria mais fácil arrancar informações dela!
– Stacy, falando assim você assusta a Katherine - disse o Jay.
– Sem problemas - eu disse.
Depois de alguns minutos de conversas consegui algumas informaÇoes não tao importantes.
– Pare aqui Max - disse Jay subtamente.
– Você vai ? - perguntou o Max se referindo a algo que eu não sabia.
– Vou leva - la - falou o Jay tirando o conto o relogio e depositando tudo na mão da Stacy até os tenis ele tirou.
– Tire o que for importante para você, o seu all star, qualquer coisa que for importante - eu não estava entendendo, mas mesmo assim tirei o all star, e meu relógio de pulso.
Ele desceu do carro e abriu a porta do meu lado.
– Nós nos encontramos La em baixo - disse Jay para Max, que concordou arrancando com o carro Tom estava na frente por que a Stacy demorou para conseguir espaço para as malas, então eu não entendi o que Jay queria.
– Vem comigo - ele disse me puxando pela mão.
– O que você pretende? - perguntei querendo entender a loucura.
– Digamos que vamos pular daqui - ele disse parando na ponta do penhasco.
– Você esta louco? Esse penhasco equivale a um prédio de mais de andares - eu disse travando.
– Já pulei daqui inúmeras vezes, vem não ha perigo - ele disse me puxando.
– Pule primeiro - eu disse colocando as mãos na cintura.
– Você vai comigo - ele disse decidido.
– Não, não vou - eu disse, estava prestes a lhe dar um soco na cara e calar a boca dele.
– Pule e pense : " Como um foguete para o céu, Subindo a milhões de quilômetros por hora
E eu não vou descer, Não vou parar até sentir o céu nos meus pés, Meus sonhos são minhas asas, Eu estou voando, voando, Alto, alto, alto " - ele gritou pulando o penhasco. Olhei para baixo e ele ainda estava em queda livre.
Eu decidi pular, quem já matou tantas pessoas nãos deveria ter medo de pular de um penhasco.
Lançei meu corpo no ar, assim que pulei senti a gravidade me envolver, a água La embaixo me parecia tão ameaçadora, parecia que me esperava escondendo as pedras que haviam embaixo.
Quando vi que era o fim da linha, que estava perto fechei os olhos, senti a água me levar para baixo, meu cérebro teve um lapso e parou e diante meus olhos eu vi o terror daquele dia, a faca cortando minha barriga, a tortura da lamina. E então tudo voltou ao eixo, eu percebi que precisava nadar para que eu não me afogasse, abri os olhos eu vi o James, ele sorria radiante.
– E ai gostou? - perguntou ele nadando para o meu lado.
– Apesar de quase morrer, não. Não gostei - eu disse nadando em direção para a praia. Quando cheguei em terra firme todos estavam ali
Se divertindo, tirei a blusa de cima e torci, quando percebi que ele estava atrás de mim joguei a blusa na sua cara.
– O que foi Katherine? Não gostou mesmo? - perguntou ele rindo.
– Quero tirar essa roupa molhada, pode ser? - perguntei para quem estivesse me ouvindo.
– Tira essa e fica sem - o James teve a corajem de dizer, meu mecanismo de fúria já estava aflorando, cerrei os punhos e me virei para ele disposta a encher a sua cara de soco.
– Não o mate, a casa é logo ali - disse o Nathan.
– Aproveite que a Stacy ainda esta la, melhor dizendo, a arranque de la - Max disse.
Comecei a caminhar a areia não ajudava o meu progresso de andar bem longe do James.
– Katherine! - disse ele, e eu ainda podia ouvir o riso em sua voz.
– Qual a graça? Por acaso quer um nariz quebrado? Um olho roxo quem sabe? - eu me virei nervosa ainda.
– Valente você, mas eu estou rindo, porque mesmo você não querendo pular você pulou - ele disse, eu voltei a andar, a casa não estava muito longe. Quando cheguei na porta ele pegou em meu braço, me virei disposta a saber o que ele queria agora.
– É so que para manter a ordem na casa, é melhor você tomar uma chuveirada antes - ele disse apontando do outro lado da piscina dois chuveiros.
– Esta bem! - eu disse me soltando de seu braÇo e indo em direção ao chuveiro. Lavei somente meus pés, ele fez o mesmo.
– Pode me dizer onde é o meu quarto? - eu disse desligando o chuveiro.
– Você vai dividir o quarto com a Stacy a menos que queira dividi - lo comigo - ele disse exibindo um sorriso convencido.
– Pode me esperar - eu disse, porque quanto mais perto do inimigo, mais perto do celular dele.
– Muito bem - ele disse indo em direção da casa, o segui.
– Esse é o nosso quarto babe - ele disse abrindo a porta do quarto, minhas coisas e as dele já estavam em cima da cama.
– Já sabia que eu viria com você? - o perguntei me entregou a minha blusa molhada.
– Sabia que não ficaria no mesmo quarto que a Stacy - ele disse dando de ombros indiferentes.
– Legal, agora já pode sair, preciso e privacidade para tomar
banho - eu disse mostrando a porta ele sorriu e cruzou os braÇos.
– Já estou indo - ele disse indo até a mochila e pegando uma muda de roupa.
Mal ele fechou a porta alguém a abriu.
– Katherine vista um biquíni, vamos tomar banho de piscina - ela disse ajeitando a alÇã da canga.
– Ok Stacy - eu disse.
– Qualquer coisa me grite - Ela sorriu e saiu.
Tomei um banho e vesti um maio preto, coloquei um short por cima, peguei meu oculos e sai do quarto. Quando cheguei no andar de baixo ouvi barulhos e percebi que vinham da piscina, fui em direção a ela . Quando cheguei la todos estavam na piscina brincando e tudo mais. Sentei em uma espreguiçadeira e passei o protetor em meus braÇos e pernas, estava observando tudo como uma àguia o simbolo da minha quase extinta familia. Perceberam a minha solidao e pediram para que eu fosse até eles, tirei o short e o oculo de sol. Entrei na piscina e o James veio na minha direção.
– Pensei que não viria - ele disse encostado como eu na borda da piscina.
- E porque eu não viria? - perguntei ajeitando o maio.
– Porque você é imprevisível, quando acho que vai me beijar, você parece a ponto de me esmurrar - ele disse fazendo uma careta engraçada.
– É porque as vezes é difícil controlar a vontade de quebrar a sua cara, pavio curto, e você irrita as vezes - eu disse dando de ombros, ele pareceu gostar da minha honestidade repentina, porque La estava ele colocando as suas mãos dos dois lados do meu corpo.
– Eu irrito? E agora... - ele disse beijando minha boca, sua língua explorava cada canto da minha boca, suas mãos me suspenderam me colocando em cima da borda sem parar de me beijar, eu cruzei minhas pernas em suas costas e coloquei uma das minhas mãos em sua nuca o puxando de encontro a mim. Rompemos o beijo com breves selinhos, não queria me envolver emocionalmente com ele, mais a atraÇão fisica estava fazendo isto.
– Assim você não irrita - eu disse encostando a minha testa na dele, ele deu um sorriso e me puxou para dentro d'água novamente.
– Almoçar cambada - apareceu o Thomas falando.
Almoçamos rindo e conversando. Stacy dando piti todas as vezes que via alguém pegando a comida com a mão. Satisfeita me retirei da mesa, fui para o quarto e troquei de roupa, deitei na cama e dormi, precisava ficar bem acordada essa noite. Ouvi a porta se abrir e ele se deitou ao meu lado. Suspirou e ficou quieto, meu sono era . intercalado com a realidade e um sonho esquisito, sonho no qual eu afundava a minha adaga em meu peito, acordei quando a lamina perfurou a carne e os nervos acertando por fim meu coração.
Levantei de subto e o James se assustou e se levantou também.
– Um pesadelo? - perguntou ele quando eu me levantei e peguei minha mochila procurando a adaga de prata.
– Katherine? Me diga o que aconteceu? - pediu ele levantando também.
– Nada James - eu disse me sentando no chão.
– Vem deita, você ainda esta com sono? - perguntou ele me estendo uma mão, tentei sorri e peguei sua mão. Ele me levou para a cama e sem dizer mais nada me abraçou de costas e me deu um beijo no ombro, fechei os olhos e fiquei ouvindo a sua respiração, adormeci novamente, dessa vez sem pesadelos, apenas inconsciência. Em um momento senti que se afastou e saiu do quarto. Dormi pela tarde inteira, acordei com uma pessoa me cutucando nada amigável.
– Katherine? Vamos fazer uma festa acorde e se arrume - disse obviamente a Stacy.
– Daqui a pouco eu desço Stacy - eu disse com voz de sono.
– Agora mesmo! Já tem convidado chegando - ela disse saindo do quarto. Levantei e levei minha mochila para o banheiro, tomei um banho para espantar o sono e procurei algo para vestir. Optei pelo short de imitação de coro preto e a blusa de renda também preta, o decote em V da blusa chamava atenção para os meus peitos. O que calcar ainda era um mistério pra mim, calcei um salto parecido com uma bota aberta em tiras. Deixei o cabelo solto e fiz uma maquiagem simples finalizando com um batom vermelho vivo, muito exagerado para mim, mas era preciso.
– Você esta linda - disse a
a Nareesha na porta do quarto, ela também estava linda, a Kelsey chegou animada com duas cervejas na mão.
– Nossa! Você esta linda Katherine - ela disse bebendo da garrafa. - Essa eu trouxe para você - ela disse estendendo a outra garrafa para mim.
– Obrigado Nareesha você também esta, obrigado Kelsey, cadê a Stacy? - perguntei saindo do quarto acompanhada dela s. Por ultimo eu tinha colocado uns brincos de brilhantes.
– Por milagre de Deus a Stacy já esta La embaixo - Nareesha disse.
– E o James? - perguntei quando chegamos na escada.
– Olhe la - disse Kelsey dando um sorrisinho apontando para o Jay.
– Thau para vocês - a Kelsey disse agarrando o Tom. A festa estava cheia, a musica alta que tocava pouco me importava o nome.
– Hei Jay - eu disse colocando a mão em seu ombro. Deixando a cerveja de lado.
– Você esta linda - ele disse me analisando detalhadamente.
– Obrigado, você também - eu disse o puxando pela golada camisa com as duas mãos para um beijo. Apenas um selinho, apenas começando a noite.
– Estamos apenas começando - eu disse em seu ouvido.
– Não vamos parar - ele disse de volta.
E nossa noite foi assim, até quando decidi que já estava na hora.
– Vamos para o quarto? - eu sugeriu depois de vários drinks e beijos trocados.
– Agora baby - ele disse me puxando para a mão, não tinha tanta gente como antes, mas havia bastante.
Estou escalando, estou subindo
Estou brilhando como relâmpago
Escrevi meu nome no céu para todo mundo ver
Eu farei algo épico
E eles não esquecerão
Bom o suficiente, não é bom, não para mim
Eu quero dirigir minha vida
Quero alcançar a velocidade da luz
Quero esta noite, eu quero voar
Quando chegamos ao quarto eu empurrei contra a porta e o beijei e comecei a tirar sua blusa, ele achou o feixo da minha blusa nas costas e se atrapalhando com as mãos ele conseguiu abri – La me deixando apenas de sutiã e short, ele me ajudou com sua blusa e eu tirei o salto, ele me levou para a cama e começou beijando as partes exposta do meu corpo ele parou no meu short e me lançando um olhar como um pedido silencioso, eu o respondi abrindo o zíper lateral ele me ajudou puxando para baixo, engatinhando de costas me levantei e o fiz deitar, não precisávamos trocar nenhuma palavra nossos corpos respondiam por nos. Eu tirei sua calca e sua cueca junto, ele me olhou tentando adivinhar o meu próximo passo, fiquei em pé em cima da cama tirei o sutiã, ele olhou e sorriu, quando tirei a calcinha ele me puxou e ficou por cima, fizemos amor até nos satisfazermos. Adormecemos cansados, essa noite havia sido muito diferente do que eu pensava que seria. Ouvi algo vibrar ao meu lado, aprendi que o sono de um assassino deve ser leve para poder ouvir até um mosquito voando. E a casa já estava silenciosa, provavelmente estariam na praia .Para minha surpresa era o celular dele.
Uma mensagem do pai dele. Era muita sorte!
"James, me encontre nesse endereço amanha de manha, traga a Stacy, estamos com saudades de vocês" decorei o endereço e levantei, vesti minha roupa rapidamente, precisava ir logo acertar as contas, me abaixei procurando pela adaga.
– Aonde você vai? - perguntou o James vestindo a sua cueca.
– Embora - eu disse colocando tudo que tinha tirado da mochila dentro dela . Peguei a adaga por precaução. - Você pensará que me conhece, Você não viu nada, Estou procurando por algo mais que isso, Eu não tenho limites, Estou aproveitando cada minuto - falei - Não quero, não quero apenas existir, Não quero meus pés no chão, Quero sentir a velocidade do som, Eu quero isso agora, eu quero voar
– Embora? Esta louca Katherine? - perguntou ele me olhando.
– Não me chame de Katherine, meu nome é Alexia Marescott, seu papai nunca te contou a historia da família Marescott? Os investidores italianos? Vamos começar por minha cicatriz - eu disse levantando a blusa para que ele pudesse ver novamente. - Você acha que foi o que? Um acidente infantil? Não ! Foi a faca que os capangas do seu pai e de alguns outros que eu já mandei para a cova cravou em minha barriga apos torturar os meus pais até a mortes - eu disse mostrando a adaga e continuei - E posso cravar essa daqui em seu coração sem pensar duas vezes - eu disse amargamente.
– Então tudo que tivemos fazia parte de seu plano? Eu tenho certeza que meu pai é inocente nessa historia - ele disse levantando os braços.
– Tão inocente quanto eu James, os anos que passei no orfanato me fizeram bem, tive um instrutor, Luciano Salimbeni, ele me ensinou tudo, e me emprestou seu sobrenome, você me disse que você e a vaca loira foram morar no apartamento com 18 anos não foi? Com 18 anos eu comecei a matar todos lista que consegui montar La na Itália, e não vou hesitar em matar seu pai - eu disse entre dentes.
– Não! Não foi ele, a morte de seus pais foi a 12 anos atrás não é? Ano no qual a empresa do meu pai sofreu um golpe bancário muito alto, perdeu ações, tenho como provar - ele disse suplicando.
Aproximei-me dele e colocando a lamina em sua garganta eu pronunciei as palavras decisivas.
– Esta vendo esta adaga? Tem uma águia entalhada no cabo, são o símbolo da minha família, águias são espertas e inteligentes - eu disse aproximando mais a lamina, ele engoliu seco - Me prove isso, agora mesmo - eu disse tirando a adaga de seu pescoço e a passando por seu peito.
– Deixe só eu ligar para ele - ele disse indo para onde o celular estava.
– Tente uma gracinha e adeus James, eu sou boa atiradora de facas também. - eu disse ele discou o numero e colocou no ouvido - Viva - voz - pedi ameaçando com a adaga em sua direção.
– Pai, desculpa ligar muito tarde, mas estou aqui com a filha dos Marescott, explique para ela o que realmente aconteceu, a doze anos atrás - ele disse com a voz insegura.
– Passe pra ela - foi o que eu ouvi o pai dele dizer. O James me entregou o celular com medo do que eu poderia fazer.
– Senhorita Marescott, seu pai era investidor na minha empresa, em casa ele guardava os documentos do investimento, ai o Thompson apareceu como novo investidor da empresa, com as mesmas ações que seu pai, minha empresa teve um roubo bancario enorme - o pai do James disse sonolento.
– Então porque se isolou dos filhos quando comecei a matar os envolvidos? - perguntei beirando a impaciência.
– Porque logo após de eu saber que seus pais haviam morrido eu quase fui assassinado, o Thompson queria minha parte da empresa, a caixa que ele roubou em sua casa tinhas os documentos do seu pai, ele queria mais poder - o senhor McGuiness completou triste.
– Ele teve poder quando o matei na banheira da casa dele, choque elétrico, sempre funciona. - eu disse me lembrando.
– Sabia que viria atrás de mim, por isso me escondi - o senhor disse parecendo realmente triste.
– Por enquanto aceito essa versão, mas vou investigar - eu disse e desliguei o celular.
– Agora acredita? - ele perguntou, desabei no chão com a adaga na mão, e como no sonho a posicionei no peito, estava perdida no mundo com varias mortes nas costas, mortes as quais não me arrependo, James falava algo, mas eu não conseguia escutar, as lagrimas nublaram minha visão e eu estava prestes a afundar a adaga no peito quando uma mão segurou a minha.
– Não faça isso Águia, você merece uma nova vida - a voz do James soou carregada de sentimentos.
– Levante - se, te ajudarei com essa nova vida - ele disse tirando a adaga da minha mão. Ele estava disposto a ajudar quem não merecia ajuda.
Como um foguete para o céu
Subindo a milhões de quilômetros por hora
E eu não vou descer
Não vou parar até sentir o céu nos meus pés
Meus sonhos são minhas asas
Eu estou voando, voando
Alto, alto, alto


Gente, estes capítulos todos já era do site Nyah, a nossa fanfic de Nome The Wanted songs que foi excluída  agora, vocês podem deixar pedido de qualquer musica do The Wanted Para nós que faremos com prazer okay? deixem nos comentários o pedido!
Obrigada meus lindos e lindas!
Beijos